Com muita confusão da arbitragem, Brasil empata com Equador nas Eliminatórias

Juiz expulsou Alisson duas vezes e deu dois pênaltis, mas voltou atrás nas quatro ocasiões após ser chamado pelo VAR

(Foto: Reprodução/Lucas Figueiredo/CBF)

Brasil e Equador se enfrentaram nesta quinta-feira (27/01), no estádio Casa Blanca, pela 15ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022. O protagonista, entretanto, não foi nenhum jogador, mas o árbitro Wilmar Roldán. O jogo foi repleto de erros do juiz, que foi salvo em várias oportunidades, com direito a duas expulsões anuladas do goleiro Alisson e dois pênaltis marcados que voltaram atrás. Cada equipe também teve uma expulsão e um gol validado e a partida terminou 1 a 1. Casemiro marcou o gol brasileiro.

O jogo começou ótimo para o Brasil. Logo aos 6 minutos, a seleção abriu o placar. Após bola jogada na área, a posse ficou com Coutinho na esquerda, que cruzou na medida para Matheus Cunha. O centroavante cabeceou, teve um desvio no zagueiro e ficou na medida para Casemiro, na pequena área, estufar as redes.

Já aos 11 a arbitragem apareceu pela primeira vez. Matheus Cunha foi lançado na velocidade, o goleiro saiu mal e acertou com a sola no pescoço do centroavante. Inicialmente, o juiz não deu nada, mas, após revisão do VAR, expulsou o jogador equatoriano aos 14. Entretanto, nem deu para o Brasil aproveitar a superioridade numérica. Cinco minutos depois, Emerson fez falta e recebeu segundo amarelo.

Aos 25, uma grande polêmica. Alisson saiu para fazer o corte, chutou a bola e acertou o jogador adversário, sendo expulso. Mas, após 6 minutos de revisão do VAR, o juiz voltou atrás e deu apenas amarelo para o goleiro. Aos 32, Tite fez a primeira substituição, tirando Coutinho e colocando Daniel Alves, para repor a lateral-direita.

Com tantas paradas por VAR e confusão de arbitragem, quase não teve lance de perigo no primeiro tempo. A única outra oportunidade do Brasil foi aos 51, com Matheus Cunha, que recebeu de Vinicius Jr, chutou em cima da zaga e depois bateu de novo, para fora. Se existia uma expectativa da segunda etapa ter menos polêmica, ela acabou rapidamente.

Logo aos 3 minutos, o Equador empatou o jogo, mas o bandeirinha anulou, por marcar uma uma saída de bola antes do cruzamento de Estupiñán. Casemiro quase marcou o segundo dele no minuto seguinte, após receber cruzamento em bola parada e bater de chapa, mas estufar as redes pelo lado de fora. Aos 8, Plata fez uma grande jogada individual para a equipe equatoriana, mas Alisson saiu bem e defendeu.

No minuto seguinte, outra confusão da arbitragem. Estupiñán entrou na área pela esquerda, passou no meio de Daniel Alves e Raphinha e caiu no chão. O árbitro marcou pênalti do ponta brasileiro. Porém, depois de checagem no VAR, o juiz anulou a penalidade. Tite, então, botou Gabriel Jesus e Antony, nas vagas de Vinicius Jr e Raphinha.

O Brasil criou duas chances, com Alex Sandro e Jesus, que pararam no goleiro. Já o Equador não desperdiçou a dele. Após batida de escanteio, Félix Torres subiu mais que a defesa brasileira e cabeceou para o fundo das redes. Aos 33, Gabigol entrou no jogo e precisou de 7 minutos para criar uma grande chance, finalizando cruzado e obrigando Galíndez a fazer grande defesa.

A partida se encaminhava para o empate e já estava nos acréscimos. Mas, a arbitragem resolveu aparecer mais uma vez. Após lançamento para jogador do Equador na área, Alisson espalmou a bola e acabou atingindo o adversário em sequência. O juiz, por sua vez, deu o pênalti e ainda expulsou o goleiro brasileiro, pelo segundo amarelo. Entretanto, mais uma vez o VAR salvou o árbitro, que, após revisão, anulou a penalidade e a expulsão, terminando o jogo em 1 a 1.