Bill, Ex-Flamengo, revela ter sido acordado por bombas na Ucrânia: ‘Assustador’

Atacante disse que sabia dos rumores de que uma guerra poderia acontecer, mas o clube não liberou que os atletas deixassem o país com antecedência

Bill, Ex-Flamengo, revela ter sido acordado por bombas na Ucrânia: 'Assustador'
Foto: Divulgação/Internet

A guerra entre Rússia e Ucrânia tem preocupado todo mundo. Jogadores brasileiro que atuam por clubes ucranianos pedem ajuda para deixar o país em segurança. Bill, ex-Flamengo, concedeu entrevista para o Goal na Twitch, falou sobre os momentos de tensão que tem vivido. Tour do Maracanã ganha espaço dedicado a Adriano Imperador; veja.

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“Neste momento estou bem, menos assustado. Estou na cidade que moro, em Dnipro. Tem muito brasileiro espalhado, eu sou um desses. Tem Kiev, Dnipro, outras cidades. Na verdade, já tinha especulação, sabia que a qualquer momento poderia explodir a guerra.”

“Eu não estava na Ucrânia, estava na Turquia na pré-temporada, cheguei ontem. E hoje aconteceu essa situação. Quando aconteceu, eu estava dormindo. Por volta de 6h da manhã, a gente ouviu as explosões. Saímos de casa às pressas com medo de ser atacado. Rapaziada quase não pegou nada, uma mala, uma bolsa”, explicou, Bill para completar.

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“Neste momento, como estava em pré-temporada, meu irmão iria chegar na sexta-feira. Estou sozinho nesse momento, deixo minha família em casa. Eles só vêm quando termina a pré-temporada. Na verdade, não teve alarme. A gente só tinha os avisos e tal. Foi um ataque do nada. Não deu nem tempo de soltar alarme. A gente saiu quando já estavam atacando. Pegou muita gente de surpresa”.

Bill relatou que já havia rumores de que uma guerra entre os países iria acontecer, mas o Dnipro, clube em que atua, não permitiu que os jogadores deixassem o país. O atacante disse que tem pensado é em deixar a Ucrânia e voltar para o Brasil.

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“Já era assustador, a gente estava ouvindo, perguntava ao pessoal do clube. Até então, era só especulação. O clube não liberou a gente porque não tinha coisa, a gente não tava no país, a gente meio que já sabia, mas a gente não pôde sair porque os clubes não liberaram. Os planos que a gente tem é conseguir sair do país, ir pela Polônia, Romênia ou qualquer outro meio. Depois, cada um voltar ao seu país. Mas o primeiro objetivo é conseguir sair do país”, finalizou.