Andreas Pereira chegou ao Brasil dia 20 de setembro e fez sua estreia com o Manto Sagrado dia 28 de setembro, na Vila Belmiro, contra o Santos. Porém, o jogador não poderei ter jogado por ainda não ter dado os 14 dias de quarenta obrigatória quarentena obrigatória exigida para pessoas que chegam ao Brasil oriundas da Inglaterra.
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Sendo assim, o atleta desrespeitou uma regra sanitária e pode ser alvo de processos civil e penal, além de processo administrativo sanitário com possibilidade de multa. O diretor da Anvisa, Alex Campos, concedeu entrevista para o programa “Dividida”, do “UOL”, explicando que o jogador descumpriu o que estava no documento assinado, onde se comprometiam em cumprir a quarentena obrigatória.
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“O pecado original é um cidadão brasileiro entrar, dizer que vai fazer quarentena, que se submete às regras do país sob pena inclusive de se submeter ao processo administrativo sanitário e penal, que é o caso que vai acontecer com o Andreas”.
O diretor foi questionado porque William, do Corinthians, foi impedido de jogar e o mesmo não aconteceu com Andreas. O atleta do Flamengo só foi notificado após já ter feito sua estreia pelo clube. A responsabilidade de fiscalizar a realização da quarentena era da vigilância sanitária do Rio de Janeiro.
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“O Andreas jogou, passou por cima da faixa de pedestres, passou pelo sinal vermelho e aí a gente não conseguiu pegar, não tem um policial para cada faixa de pedestres. No momento em que se identifica que ele conseguiu subverter isso, ele vai responder um processo administrativo sanitário e um processo penal também, e o Willian também. Trazendo a metáfora do trânsito, o Willian a gente ainda conseguiu pegar ele dirigindo o carro, interrompeu para que não seguisse cometendo nenhuma infringência”, finalizou.