O Flamengo penou para quebrar a defesa do Cuiabá e acabou empatando por 0 a 0, em pleno Maracanã. Como resultado, a equipe Rubro-Negra encurtou apenas um ponto a vantagem do Altético-MG, líder do Brasileiro. Para o comentarista Pedrinho, faltou um pouco de leitura de jogo para Renato Gaúcho.
“Ele poderia ter mexido no Léo Pereira. Não é porque ele jogou mal, mas porque ele perdeu a função no jogo. Isso porque, o Cuiabá não atacava o Flamengo, não agredia. Então, o Léo Pereira jogou mais na armação, função que o Arão exerce melhor que ele. Logo, o Renato poderia ter tirado o zagueiro, recuado o volante e lançado mais um atacante no início do segundo tempo”, disse o ex-jogador no Seleção SporTV.
O comentarista Paulo Vinícius Coelho completou o raciocínio do companheiro de programa ao descrever como o Cuiabá se postou em campo. Nesse sentindo, a equipe de Mato Grosso armou um belo esquema defensivo o que inviabilizou as infiltrações do ataque Rubro-Negro.
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“O Cuiabá travou a parte da frente da grande área e o Flamengo teve dificuldade de realizar as triangulações para infiltrar na defesa. Isso fez o ataque procurar as laterais e usar e abusar dos cruzamentos. Foram 48 bola alçadas na área”, disse PVC.
Por fim, Paulo Vinícius Coelho ainda cita estratégica semelhante de gigante europeu treinado por um dos maiores técnicos da atualidade. Dessa forma, o comentarista ressalta que clubes europeus também ficam reféns da bola alçada na área.
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“Só pra não parecer que este cenário é devido a carência técnica do futebol brasileiro, o Manchester City na final da Champions, levantou 40 bolas na área. É um exagero quando um time passa de 30 cruzamentos na partida.”, encerrou.
