O Flamengo está próximo de anunciar mais uma contratação. Depois de acertar com Cebolinha, Vidal e Varela, o rubro-negro encaminhou a chegada do volante Erick Pulgar. O chileno, entretanto, tem algumas polêmicas e casos policiais ao longo da carreira, o que fez a torcida começar um movimento contrário à contratação.
O primeiro caso envolvendo Pulgar foi em 2013, então com 19 anos. O jogador, então no Antofagasta, do Chile, atropelou e matou um idoso de 66 anos, Daniel Ampero. Na ocasião, o volante não estava com licença para dirigir e fugiu sem prestar ajuda à vitima. O jogador foi condenado por quase homicídio e teve a carteira de motorista suspensa por um ano.
Os filhos da vítima ficaram indignados com a sentença e prosseguiram com um processo contra Erick Pulgar em 2019, na 28ª Vara Cível de Santiago, capital chilena. A ação ainda está em andamento.
Já nos últimos meses, uma outra polêmica forte aconteceu com o nome do jogador no meio. Isso porque, em junho, uma mulher presente em uma festa na casa do atleta fez uma denúncia de estupro coletivo. Entretanto, diferente do que foi circulado pelas redes sociais, Erick Pulgar não foi acusado pela violência.
O nome do atleta só circulou no noticiário pois o ato foi feito na casa dele. Mas, o volante não está envolvido na acusação de estupro. A diretoria do Flamengo, inclusive, fez questão de entrar em contato com autoridades chilenas e a avaliação é que, de fato, Pulgar não fez parte do ato.
De acordo com o setorista Cahê Mota, a diretoria rubro-negra também tem o conhecimento do atropelamento que culminou na morte de Daniel Ampero em 2013. Mas, pela informação, este caso não impede a contratação. A torcida do Flamengo, por sua vez, continua o protesto nas redes sociais.