Paulo Sousa não vive bom momento no Flamengo. Em pouco mais de três meses no comando do Rubro-Negro, o treinador português já enfrenta a primeira crise na Gávea. Dessa forma, para Júlio Gomes, colunista do site UOL Esporte, a presença de Cuca livre no mercado, atual campeão do Campeonato Brasileiro com o Atlético-MG, pode pressionar ainda mais o Mister. Em argumentação o jornalista ainda relembrou o desejo do ex-Galo em assumir a Seleção Brasileira.
“O Tite sai depois da Copa e quem é que vai ser o próximo técnico da seleção? O próximo técnico da seleção é quem estiver bem em outubro e novembro, quem estiver sendo campeão brasileiro. O Cuca não pode sumir se ele quer a seleção brasileira, precisa pegar um time agora. Quem ele vai pegar? Realmente para disputar título, fazer um grande trabalho, é só o Flamengo. Vai ter que ficar esperando o que acontece no Flamengo”, analisou o jornalista.
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Ano sabático
O jornalista também comentou sobre a previsibilidade de Cuca. Nesse sentindo, o treinador havia anunciado que deixaria o Atlético-MG após a conquista do título do Brasileiro para ter ano sabático. Ou seja, fora dos compromissos do futebol. Contudo, Júlio Gomes ressalta que na verdade o treinador percebeu que o início da temporada do futebol brasileiro é cruel com os técnicos.
“O Cuca é muito esperto, é engraçado que a gente canta essas bolas e elas acontecem mesmo. Ele é um cara que já sacou há alguns anos, enquanto outros não percebem isso, que esses primeiros três meses do ano no futebol brasileiro são uma roubada, eles só servem para atrapalhar. A coisa dos campeonatos estaduais, técnico que vem bem do ano passado, sofre nos estaduais e técnico que assume no começo do ano também. Quem tem a possibilidade de trabalhar tranquilo no Campeonato Brasileiro é quem ganhou o estadual ou assume agora”
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“O Cuca parece que faz realmente as coisas para terem um prazo de validade de 1 ano, a relação dele com os jogadores, com o time, é uma relação muito intensa, mas que ele sabe que chega a ponto de desgaste, acho que ele mesmo não consegue se imaginar fazendo um grande trabalho, e ele faz grandes trabalhos, por dois, três anos, o negócio dele é ali, 6 meses a 1 ano, que é mais ou menos o prazo máximo que um técnico tem no futebol brasileiro”, conclui.