Zico é um do maiores jogadores do futebol mundial e ídolo máximo da Nação Rubro-Negra. O galinho de Quintino é considerado o rei da Gávea e vai ficar para sempre na história do Mais Querido. Em véspera de semifinal de Libertadores, o craque concedeu entrevista para o programa “Sportscenter”, da ESPN, falando um pouco sobre o atual time do Flamengo e afirmou que com o plantel que o clube tem, deveria entrar com força máxima em todas.
“Como torcedor, eu gostaria de ver o Flamengo mais uma vez disputando o mundial, mas pra isso, tem que ganhar a Libertadores. Com o plantel que o Flamengo tem, não abriria mão de entrar com força máxima em todas as competições.
Quando questionado sobre a volta dos torcedores ao estádio no Brasil, Zico disse ser a favor, desde que sejam seguidos todos os protocolos.
“Aqui no Kashima, nós jogamos as quartas de final da Copa do Japão e o jogo em Nagoya teve público, aqui na nossa região não podia ter público e jogamos sem. Depende dos órgãos governamentais de cada região. O governador daqui disse que não podia ter público e o Kashima respeitou. No sábado voltamos a jogar com público de 5 mil pessoas e amanhã também. Aqui no Japão, os clubes não se envolvem, eles respeitam o que a região recomenda. Então, essa é a diferença. Aí no Brasil como ninguém sabe a quem respeitar e o que vai acontecer, esse é o problema. Os clubes acabam tentando de alguma maneira ter o seu torcedor no estádio. Pelo que eu soube, o jogo que teve público contra o Grêmio, me parece que funcionou tudo normalmente, não teve problema. Todo mundo apresentou tudo que era necessário e as coisas aconteceram como esperado”.
Uma das perguntas que mais fazem para ex-jogadores do Flamengo é sobre o trabalho de Jorge Jesus e Renato Gaúcho. Com Zico não foi diferente. O Galinho de Quintino falou sobre o trabalho dos dois e disse torcer para Portaluppi.
“Estou torcendo para o Renato superar o Jorge Jesus. Além de ser um grande amigo, um cara que eu tenho uma admiração muito grande, gosto muito, foi um dos grandes profissionais que trabalhei e lógico que quero o sucesso dele. O sucesso dele depende das conquistas, ele está disputando três competições. Eu sou avesso a essas questões de comparação, mas números são importantes quando acabam seu trabalho. Acabou o trabalho e falam “Fulano fez isso”, “Ciclano fez aquilo”, aí você pode fazer uma avaliação melhor, mas enquanto está no meio, é difícil. Ele está tendo um início de trabalho como poucos tiveram e não vou dizer só no Flamengo, no futebol em geral, o que ele tem alcançado. Quando você começa de uma maneira espetacular como ele começou, abre o olho de todo mundo”.