Em busca de uma data para o retorno do público aos estádios, a CBF desenvolveu um critério epidemiológico para julgar a realização dos eventos. Chama-se taxa de normalidade. Dessa forma, todas as 29 cidades dos clubes da série A e B do Brasileiro, poderiam ter o retorno das torcidas nesse momento.
O Flamengo trava grande disputa contra a CBF e os demais clubes da série A para poder mandar seus jogos com a presença da Nação. Nesse sentindo, o Rubro-Negro quer receber torcedores baseado na liminar obtida no STJD, porém, a CBF e os clubes defendem que isso aconteça quando todos os Estados estiverem autorizados.
A entidade futebolística brasileira já iniciou as negociações com os governos de cada cidade. Dentro dessa perspectiva, a CBF fundamenta o retorno das torcidas baseado na taxa de normalidade, sistema criado pelos infectologistas Carlos Starling e Bráulio Couto, da comissão médica da CBF.
O índice se sustenta na análises de seis itens: taxa de incidência de novos casos, tendência de novos casos, mortalidade, tendência de mortalidade, letalidade e percentual da população totalmente vacinada. Cada um com a sua perspectiva pontuação. Ao final, calcula-se um resultado.
Siga Diário do Fla no Instagram
O valor obtido determina qual a porcentagem do público certa cidade está disposta a retornar aos estádios. Contudo, pode ser de 10% até 50% da capacidade do local. Por fim, o presidente da comissão médica da CBF, Jorge Pagura, afirmou que todas as cidades poderiam receber algum percentual de público pelos dados atuais.
“Muitos estão acenando com liberação! Devemos agora, junto com Federações e clubes, fazer uma ‘rodada de reuniões’ junto a autoridades com o nosso ‘Protocolo Mãe’ que é amplo e adaptando às condições dos estados e cidades!! Pelo nosso índice de normalidade, todas as cidades dos clubes das séries A e B teriam condições de ter público em porcentagens diversas”, afirmou Pagura.
Curta Diário do Fla no Facebook
Em suma, a última reunião com clubes ficou estipulado um possível retorno para a outubro deste ano.
