A Seleção Brasileira é bicampeã olímpica. Malcom marcou o gol da coroação brasileira aos dois minutos do segundo tempo da prorrogação. Brasil e Espanha empataram por 1 a 1 no tempo normal. Gols de Matheus Cunha e Oyarzabal. Richarlison, camisa 10, perdeu um pênalti ainda no primeiro tempo. No geral, a seleção brasileira sentiu muito o ritmo da partida e não teve um bom desempenho. A Espanha foi melhor e teve duas bolas no travessão, no segundo tempo.
O Brasil foi escalado da seguinte forma: 1- Santos, 15- Nino, 3- Diego Carlos, 13- Daniel Alves (C), 6- Arana, 5- Douglas Luiz , 8- Bruno Guimarães, 11- Antony ( 2- Gabriel Menino), 20- Claudinho ( 19- Reinier), 9 – Matheus Cunha (17- Malcom), 10- Richarlison ( 7- Paulinho).
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Decisão é sempre muito tensa. A Espanha começou controlando a partida, buscando ficar mais com a bola, mas aos poucos o Brasil foi se encontrando na partida. Depois de 15 minutos das equipes se estudando, a Espanha teve a primeira oportunidade do jogo. O zagueiro brasileiro, Dyego Carlos, salvou em cima da linha a cabeçada de Oyarzabal. Incrível. O Brasil buscava jogar pelo lado esquerdo com Arana e Antony, mas os espanhóis se seguravam. Aos 24, Arana tocou para Richarlison, que bateu na rede pelo lado de fora. Primeira boa jogada da equipe brasileira. Aos 33, o atacante Matheus Cunha é atropelado dentro da área pelo goleiro Simón. O artilheiro brasileiro cai na área e os companheiros de equipes pedem pênalti Após consultar o VAR, o árbitro marca penalidade a favor da seleção canarinho. Richarlison pega a bola. O camisa 10 bateu muito mal, por cima do gol. Não se pode perder pênalti em final. Aos 46, o faro de artilheiro apareceu. Matheus Cunha, em dividida, ganhou de três e finalizou de cara pro goleiro inaugurando o placar. Gol do artilheiro da Seleção Olímpica. O terceiro gol do camisa 9 do Brasil na Olimpíada.
Foto: Lucas Figueiredo/CBF
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O Brasil voltou pro segundo tempo querendo ampliar o placar. Aos 6, Cunha arrumou de cabeça para Richarlison, o camisa 10 brasileiro driblou dois marcadores, bateu consciente e a bola carimbou o travessão. Que jogada do Pombo. A Espanha sabia que precisava sair para o jogo porque estava atrás no placar e passou a ter a posse de bola. O Brasil não conseguia ficar com a bola e ia ficando encurralado. Aos 16, os espanhóis transformaram a passe de bola em gol. Soler pelo lado esquerdo, Oyarzabal veio por trás de Daniel Alves pegando de primeira e marcando um bonito gol. 1 a 1. A Espanha cresceu bastante na partida e o Brasil sente dificuldades de se encontrar na marcação. Aos 21, outra boa chegada espanhola. Soler arriscou de fora da área e Santos defendeu em dois tempos. A Espanha estava se sentindo confortável no jogo, a seleção canarinha não conseguia jogar e a pressão aumentava. Nesse momento, os brasileiros pareciam sentir o cansaço e não conseguiam mais jogar. O jogo era totalmente dominado pela Espanha. Aos 39, o travessão salva o Brasil. Soler cruza fechado, encobre Santos e a bola explode no travessão. Aos 42, o travessão parecia mesmo ser brasileiro. Bryan Gil carimba o travessão com um lindo chute. O segundo tempo ficou barato para o Brasil que só correu atrás da bola. O técnico André Jardine assistia a seleção canarinho ser dominada e não fazia nada para mudar.
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No primeiro tempo da prorrogação, a equipe voltou com Malcom no lugar de Matheus Cunha. O camisa 9 era o melhor atacante brasileiro na partida e se a substituição não foi feita por motivos de contusão, não deu para entender. Aos 5, Antony pega o rebote dentro área e quando ia chutar de cara pro gol, foi travado pela adversário. Aos 6, Claudinho foi esperto, roubou a bola, mas bateu com muita força por cima da meta. A entrada de Malcom deu um gás para a seleção brasileira. Arana e Malcom tabelam, o lateral bateu cruzado e Simón defende. O goleiro espanhol está muito bem na partida.
Jardine colocou sangue novo para o início dos últimos 15 minutos de jogo. Reinier, cria da Gávea e que vem entrando muito bem no decorrer das partidas, entrou no lugar de Claudinho. Malcom entrou e mudou o jogo. Aos 2, Antony fez um lançamento de craque para Malcom que ganhou do zagueiro na força e com habilidade tocou na saída do goleiro para o fundo das redes. Golaço do Brasil. A Seleção Brasileira precisava se segurar de qualquer jeito para não tomar o empate. A Espanha sentiu o gol e não conseguiu reagir. O Brasil se multiplicava em campo e os meninos foram gigantes. A Seleção Brasileira é ouro em Tóquio. É a coroação de um belo trabalho.
