O Flamengo surpreendeu ao fechar a contratação do atacante Carlinhos, do Nova Iguaçu, às vésperas da primeira final do Carioca, o que gerou alguma controvérsia. Apesar da suspensão em vigor de Gabigol, a decisão foi tomada independentemente disso, pois os dois jogadores não são vistos como concorrentes diretos no time.
O departamento de futebol rubro-negro considerou Carlinhos uma opção de custo mais baixo para ser o substituto direto de Pedro. O clube desembolsou 600 mil euros (R$ 3,3 milhões) para adquirir 70% dos seus direitos junto ao Nova Iguaçu, enquanto o clube da Baixada manteve 15% e o jogador ficou com os outros 15%.
Além disso, Carlinhos chegará ao Flamengo com um salário de R$ 60 mil, abaixo dos padrões do atual elenco.
Após os investimentos significativos na janela de transferências, o Flamengo tinha apenas 3 milhões de euros disponíveis para contratações. Anteriormente, já havia adquirido os direitos de Léo Ortiz, Viña e De La Cruz, o que tornava necessário buscar jogadores com custo mais baixo.
Diante desse contexto, a comissão técnica liderada por Tite buscava um substituto imediato para Pedro. Embora Gabriel seja um atacante reserva, suas características são diferentes. No entendimento do Flamengo, até mesmo Bruno Henrique seria uma opção mais adequada para substituir o centroavante titular devido ao seu porte físico.
Caso consiga o efeito suspensivo sobre sua punição, Gabriel pode ser utilizado em uma posição mais lateral, atualmente ocupada por Luiz Araújo. Portanto, a chegada de Carlinhos não está diretamente relacionada à suspensão de Gabigol.
A contratação de Carlinhos no dia anterior à primeira final ocorreu porque o Flamengo temia perdê-lo para outro clube nacional de grande porte. Essa movimentação gerou pressão sobre o jogador, que enfrentou o próprio Flamengo em dois jogos. Seu contrato já foi assinado antes da primeira decisão, e sua apresentação está prevista para após o segundo jogo.