O dirigente do Flamengo, Marcos Braz, tem sido alvo de críticas por sua conduta em relação ao episódio de agressão envolvendo o preparador físico Pablo Fernandez. A discussão sobre a presença de ambos na delegacia no mesmo veículo tem gerado polêmica, sendo interpretada por alguns como uma confissão de desinformação.
Segundo informações e o jornalista Mauro Cezar Pereira, Marcos Braz foi quem retirou o agressor do ônibus e o acompanhou até a Delegacia de Polícia para prestar depoimento. Ao seguirem no mesmo carro, há a interpretação de que o dirigente estava assegurando que Pablo Fernandez cumprisse com o procedimento necessário para a investigação, o que de fato ocorreu sem resistência.
Dentro desse contexto, o Flamengo tem recebido elogios pela maneira como tratou o caso envolvendo o atacante Pedro e o preparador físico. O suporte oferecido ao jogador e o desligamento do profissional, em menos de 24 horas após o incidente, foram feitos com a devida cautela e sensibilidade, atendendo ao que a gravidade do episódio exigia.
Entretanto, alguns têm tentado responsabilizar o Flamengo e o técnico Jorge Sampaoli de forma generalizada, mesmo que sem fundamentos jurídicos sólidos ou apurações detalhadas. Esse tipo de abordagem tem sido alvo de críticas por parte de observadores, que destacam a necessidade de uma análise mais criteriosa e justa dos fatos.
Nesse contexto, surge também o questionamento sobre a disparidade de reações frente a ações violentas por parte de indivíduos e a atitude diante de clubes endividados que realizam contratações milionárias. Alguns apontam para a falta de uma postura combativa em relação a tais contratações, especialmente quando as finanças das agremiações estão em situação delicada, e os atrasos nas remunerações de jogadores são recorrentes.