Na última sexta-feira (9), um grupo de torcedores do Flamengo marcou presença na entrada do CT do Ninho do Urubu para protestar a respeito do desempenho ruim e resultados negativos que o clube vem tendo. Apesar de ter sido promovido como uma manifestação pacífica, não foi o que aconteceu.
Alguns integrantes de torcidas organizadas se exaltaram bastante tentando conversar a todo custo com os jogadores e tiveram que ser contidos por Policiais Militares, que inclusive, utilizaram gás de pimenta para tentar controlar a situação.
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Para o jornalista Mauro Cezar Pereira, apesar de ser direito do torcedor como cidadão poder protestar sobre qualquer tema que o incomode, ele perde a razão quando a agressão é utilizada como ferramenta na manifestação. Inclusive, o jornalista afirma que esse tipo de atitude, apenas faz com que os torcedores em geral deixem de apoiar o protesto mesmo concordando com o motivo.
”Vamos deixar bem claro o seguinte, o torcedor é um cidadão, ele tem direito de se manifestar e protestar sobre qualquer assunto que queira. Mas há uma diferença muito clara entre protestar e ameaçar, intimidar, agredir e danificar patrimônio alheio, é óbvio que isso é errado.”, disse Mauro Cezar, que emendou:
”Quando os torcedores fazem um protesto e partem para a violência, eles acabam perdendo apoio de boas parte da torcida de opinião pública, que eventualmente até concordam com ele sobre a razão pela qual se protesta, que é o desempenho ruim de um time de futebol. Está na hora das organizadas, quando promovem esse tipo de ação , aprenderem a fazer uma pressão por cobrança sem violência, isso é possível sim.”
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Sob pressão após um começo de temporada turbulento, o Flamengo estreia no Campeonato Brasileiro neste sábado (9). Buscando iniciar a jornada pelo Eneacampeonato com o pé direito, o Mais Querido enfrenta o Atlético-GO, às 19h, no Estádio Antônio Accioly, em Goiânia.