O Flamengo sofreu revés para o Bolívar por 2 a 1 nesta quarta-feira e viu o time boliviano abrir cinco pontos de vantagem na liderança do grupo. Depois do jogo, o técnico Tite concedeu entrevista coletiva e, entre diversos assuntos, justificou ter poupado atletas.
”A ciência já está há bastante tempo ali, não é nenhuma novidade. A quantificação de carga traz atletas que têm condição. A responsabilidade é minha, mas eu tenho muita lucidez de não estourar um atleta numa sequência de jogos. Aí fica muito fácil. A qualidade técnica começa a se perder, começa a errar passe. Esses são todos os indícios para dar dois. Não é nenhuma novidade ciência no futebol, é só procurarmos informações verdadeiras: risco e estratégia”, disse, antes de emendar:
”Vou pegar mais um dado. Pegue uma entrevista do Guardiola que está viralizando toda hora. Ele vai falar de ciência. Se não querem ouvir Tite ou Fábio Mahseredjian, ouça. São fatos verdadeiros”, complementou.
Veja outros trechos da coletiva:
Três zagueiros e adiantamento de Léo Ortiz ao longo do jogo
”As características da equipe do Bolívar são as seguintes: eles têm dois externos e infiltrações centrais. Ela utiliza essa coordenação de movimentos. Ideia inicial com linha de cinco era tirar esses jogadores de lado de cruzamento e essas infiltrações centrais com o tripé do meio-campo. Mas nós não estávamos com posse de bola. A gente trouxe o Léo Ortiz para meio-campista, e a equipe começou a se reestruturar”
Jogo direto e insistência com Victor Hugo na ponta direita
”Victor tenho utilizado nas funções pelo lado, antes no lado no tripé do meio-campo. Tem sido utilizado frequentemente pelo lado. Ela é coerentemente colocada dessa forma. Em determinados momentos você consegue fazer uma saída. E o que mais tinha saída de bola era o David Luiz. E era conduzindo. Não saía lançando, era conduzindo”
Méritos ao Bolívar
”Bolívar está muito bem estruturado e muito bem treinado. Méritos ao seu técnico. Ele tem tido um desempenho assim nos outros jogos. Também em casa ele faz valer o mando com a qualidade e imprimindo um ritmo forte. A gente olha o futebol sob duas perspectivas. Olha a nossa, mas tem que ter o cuidado de não ser egoísta e olhar o outro lado, que tem um bom trabalho”