A Seleção Brasileira descobriu hoje os 26 convocados para a Copa do Mundo no Qatar, que ocorre neste mês de novembro. Nesse sentido, Tite surpreendeu todos com a convocação de Daniel Alves, jogador que não vinha aparecendo nas últimas convocações. Desse modo, o treinador justificou a presença do experiente jogador.
“Teve uma definição ontem, após o término de todos os jogos. O critério da convocação do Daniel Alves é o mesmo de todos. Ele premia qualidade técnica individual, o aspecto físico e trás o aspecto mental. Tal qual os outros atletas”, disse o técnico.
Além disso, Tite também falou sobre a presença de Ricardo Gomes na comissão técnica para o torneio, a presença de Gabriel Martinelli, a dependência de Neymar e o favoritismo do Brasil na competição.
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Ricardo Gomes
“O momento profissional de embate e de qualificação das equipes onde ele enfrentou, principalmente o Vasco, em 2011, nós sentimos os enfretamentos. Externei isso à ele. Fora isso, também tem o fato dele ser um treinador internacional, tem grande capacidade e uma grande conduta pessoal. Sendo assim, trás sim um componente importante para nossa comissão técnica”.
Gabriel Martinelli
“Ele é um externo, ponta, agressivo e que tem sido um dos destaques do Arsenal, atualmente na primeira colocação do Premier League. É um jogador do lance individual, de transição em velocidade, e que esteve conosco em duas oportunidades e manteve esse alto nível. Poderia ter outros convocados, seria justo e é verdade, mas são escolhas, que dentro do nosso modelo, precisamos de jogadores agudos pelos lados”.
Dependência de Neymar
“Uma seleção é protagonista do seus grandes atletas. Ou seja, ela depende do seus grandes jogadores. Dependemos do Antony, do Raphinha, do Alisson e também do Neymar. Se não tivéssemos essa qualificação, não teríamos tantas expectativas. Talvez esses novos atletas que surgiram, principalmente no meio de campo pra frente, tenha dado essa importância e dado enfoque em outros atletas, midiaticamente falando”.
Possibilidade de convocar 26 atletas
“Quero bater de novo na tecla do equilíbrio. Isso porque, ele é fundamenta, e não só no esporte, mas na vida. Temos uma geração de atletas de altíssimo nível que estão se convocando, não sou eu que quero, os atletas estão buscando e estão em alto nível. Na medida de que há uma versatilidade priorizamos ter atletas do meio pra frente, mas sem deixar de ter uma equipe equilibrada. Pra vencer em alto nível é preciso ter criação e gol”.
Favoritismo
“Estamos tentando fazer o melhor trabalho possível. O que tivemos foi um processo evolutivo e quando temos um trabalho de longo prazo, de quatro anos, ele fica mais consistente. Então, talvez essa confiança no desempenho dos atletas tenha gerado essa relação com o torcedor. Vejo uma crescente da equipe e uma expectativa muito boa. Em um campeonato, que é mais torneio, existem características específicas que podem impulsionar uma Seleção mais esquecida a final. Mas assumimos que o Brasil é um dos favoritos”.
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Experiência da equipe
“Conta, assim como o momento e a capacidade de concentração do atleta. Além da carreira toda, em qual nível o atleta se mantém. Lembrei aqui do Everton Ribeiro, que tem capacidade de atuar como um dez, e é um jogador de 32 anos em sua primeira Copa do Mundo. A experiência é muito relativa”.
Experiência de 2018
“Alguma coisa eu incorperei. Mas são situações diferentes. É muito cruel comparar 2022 com 2018. Foi o desempenho daquela equipe que me manteve no cargo com a disposição de mais uma Copa do Mundo. Se somos umas das Seleções favoritas é justamente por conta deste trabalho”.
Preparação sem Seleções europeias
“Não ter enfrentado grandes Seleções europeias durante o período de preparação atrapalha a Seleção Brasileira. Contudo, acredito que também atrapalha as europeias, de não terem enfrentados equipes sul-americanas”.
Popularidade de Daniel Alves
“Que referencia é o Twitter em referência a quantidade de milhões de torcedores brasileiros que nós temos. Além disso, eu não vim aqui pra agradar as pessoas que estão nas mídias sociais, que é um público que não sei qual é o percentual em relação ao público brasileiro. Eu aceito opiniões divergentes, não tenho a pretensão de agradar todos, e nem quero. Quero dar dados informativos e verdadeiros para que as pessoas tenham suas opiniões em cima disso”.
Bremer
“Ele teve a condição de ser convocado pelo alto nível apresentado no Torino e na Juventus. Talvez, tenha sido erro nosso não ter observado este jogador antes. Vimos aqui conosco, que ele tem uma segurança impressionante, é um atleta de alto nível”.
Recado para os não convocados
“Eu não dou conselho, a resposta que eu dou é que quando estivermos juntos, cada um sentiu o que a comissão técnica passou. É muito difícil, mas há um respeito profissional e humano em relação a cada um desses jogadores que não apareceram na lista final”.