O Flamengo venceu e convenceu o Bolívar por 4 a 0, nesta quarta-feira, no Maracanã, pela penúltima rodada da fase de grupos da Libertadores. Assim, a equipe de Tite afastou a sequência ruim de duas derrotas na competição e voltou a depender de si para se classificar às oitavas de final.
Após a partida, em coletiva de imprensa, o treinador destacou o bom empenho tático da equipe em realizar pressão alta na saída de bola adversária. Durante toda a partida, o Mais Querido dominou o Bolívar dentro de campo e não sofreu com chances do adversário.
“É difícil falar. Nós tivemos 25 jogos. Teve alguns marcantes, o do Fluminense, o do 2 a 0, foi marcante por exemplo. Foi emblemático. O primeiro jogo contra o Nova Iguaçu, foi um time só durante o tempo inteiro. Esses dois foram referência importantes. Hoje, nossa agressividade na saída de bola do adversário foi fundamental. Conseguimos fazer isso muito bem e criamos muitas oportunidades”, disse o treinador.
Além disso, o técnico Flamengo também falou sobre a morte de Apolinho, explicou o uso de Gerson na ponta, paralisação do Campeonato Brasileiro, protestos recentes da torcida, ausências futuras no período de Copa América, entre outros assuntos.
Morte de Apolinho
“Soube da notícia com Bruno Spindel no vestiário. Fica aqui minhas condolências e sentimentos à família. De longe, no Rio Grande do Sul, eu via o Apolinho, vi ele quando técnico do Flamengo. Então, ele tem toda uma história e um legado muito bonito. E quando no futebol, muito pouco se houve, falar mal de alguém é porque ele é bom. Então, fica aqui meu abraço a família toda”.
Mudança de posição de Gerson
“O Gerson é um articulador, que faz também uma função de atacante, mas ele é essencialmente um jogador de meio campo. Então, se olharmos, jogamos em um 4-4-2. Sendo, o Cebolinha e o Pedro mais agressivos, enquanto Gerson trabalha com o refino, para termos mais posse”.
Paralisação do Brasileiro
“Não quero tocar nesse assunto. A direção é externa. Quero expressar todo o meu carinho e solidariedade ao povo gaúcho. As pessoas não sabem o tamanho da tragédia que está acontecendo. Quem vivencia e escuta os relatos das pessoas, percebe que é algo inimaginável o que está acontecendo. Contudo, nesse aspecto (paralisação) a direção é quem fala”.
Protestos da torcida
“A torcida que nos cobra, é aquela que nos tem no dia a dia, e que respeitamos de uma forma educada. Do mesmo nível que o Flamengo merece. A gente não responde, ou vai jogar em cima disso não (protestos de parte da torcida no Ninho do Urubu). A gente joga pelo carinho ao manto, pela responsabilidade, pelo torcedor que nos acolhe e nos apoia. Tem uma diferença muito grande, a torcida tem 38, 50 milhões. Temos que ter cuidado de citar alguns para representar aquilo que não é”.
Copa América
“Claro que a gente faz um planejamento de curto, médio e longo prazo. Porém, eu prefiro focar a curto prazo. Ou seja, pensar no próximo jogo, na recuperação dos atletas. Agora, estamos pensando as cargas para preparar os atletas para o jogo contra o Amazonas, pela Copa do Brasil. O atleta de alto nível precisa de um tempo de recuperação, se não, você mata. Vai estourar outra coxa, tendão, enfim, meu planejamento é só até o jogo contra o Amazonas”.