O último teste do Flamengo antes da final da Libertadores foi contra o Santos, no Maracanã. O Mais Querido saiu com a vitória, mas a partida foi marcada por muita polêmica. Os paulistas reclamaram de um pênalti de Matheuzinho em Camacho, mas o árbitro mandou seguir e no contra-ataque, o Mengão abriu o placar, com um gol espetacular de letra, marcado por Pedro.
Após o apito final, o Santos emitiu uma nota endereçada a Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, e a Wilson Seneme, presidente da comissão de arbitragem da entidade, cobrando punições para o árbitro de campo Luiz de Freitas Castro e para Adriano Milczvski, árbitro de vídeo. Após tudo isso, A CBF decidiu suspender os dois profissionais.
O assunto foi um dos mais debatidos pelos jornalistas esportivos. No “UOL News Esporte”, Eduardo Tironi declarou que tudo o que ocorreu foi o sepultamento do VAR no Brasil. José Trajano criticou a forma desorganizada como os árbitros trabalham.
“Se o VAR não serve para corrigir um pênalti escandaloso como esse que não foi apitado para o Santos, para que ele serve? Acaba com esse negócio no Brasil porque não serve, não funciona. O que aconteceu ontem foi quase que o sepultamento do VAR brasileiro. Se o VAR brasileiro é para isso aí, não serve”, diz Tironi.
“O Santos foi muito prejudicado, o Santos não sei quanto seria o jogo se não tivesse o pênalti, mas o que aconteceu não tem cabimento, o jogo valia muito para o Santos e foi assaltado”, completa.
“A minha sensação é que é uma esculhambação total, parece que você está no meio da arquibancada, um grita com o outro, não parece que estão em uma sala fechada, na cabine, é uma esculhambação total. Se eles trabalhassem em televisão, com edição de imagem, estava todo mundo na rua, não sabem olhar a imagem. Parece que eles estão em desespero, parece que está pegando fogo, é uma gritaria desesperada”, disse Trajano