O Flamengo empatou em 2 a 2 com o Athletico-PR, na Arena da Baixada, pelo Campeonato Brasileiro. Mas a partida foi muito marcada pela atuação da arbitragem. Inclusive, num determinado lance envolvendo Renato Kayzer e Léo Pereira, o árbitro de campo chegou a dar um cartão vermelho para o atacante da equipe mandante. No entanto, após consultar o VAR, retirou o vermelho e deu apenas um amarelo. Em participação no programa “Redação SporTV”, Milton Leite comentou sobre o caso. Segundo o narrador, “salvo dois ou três juízes, nossa arbitragem é muito fraca”.
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“Temos que levar em consideração, primeiro, que a nossa arbitragem é fraca. Salvo dois ou três juízes, a nossa arbitragem é muito fraca. Por ser fraca, ela é insegura. Essa insegurança está fazendo com que os árbitros se apoiem no VAR. Ontem, foi patético o juiz tomar uma decisão de campo, dar um cartão vermelho e, primeiro que o VAR não deveria ter chamado, segundo que, quando o VAR chama, ele [o juiz] vê a imagem, a tentativa de agressão do jogador do Athletico-PR, e resolve considerar aquilo como cartão amarelo. Então, na verdade, foram três, quatro erros num lance só e, com isso, o jogo ficou parado por três minutos. E acabou sendo um erro grande para o jogo, porque, provavelmente, com um jogador a menos, o Athletico-PR não conseguiria fazer a pressão que fez no segundo tempo e que levou o jogo ao empate”, disse Milton Leite.
“Acho que ele [Marielson, árbitro de campo] foi trágico no jogo de ontem, assim como foi o Márcio Henrique de Gois, chefe da arbitragem de vídeo. Aliás, acho que o VAR foi pior do que o próprio Marielson. Eu queria entender as escalas. Acho que nessa reta final de campeonato, com os nervos tão assoberbados, os árbitros para apitar Flamengo, Atlético, Palmeiras e para apitar os jogos de dois ou três times que estão brigando para não cair, tinha que ser árbitro FIFA. Por que [a CBF] não põe os melhores para apitarem os jogos mais sensíveis e os principais jogos?”, complementa o narrador.
Análises da partida entre Athletico-PR e Flamengo
Sobre a partida em si, Milton Leite e Cíntia Barlem concordaram que o Flamengo teve um desempenho abaixo da expectativa. Dessa forma, Milton disse que o Mais Querido “não pode ser envolvido como foi pelo Athletico-PR”. Enquanto que Cíntia questionou o estilo de jogo do treinador Renato Gaúcho.
“O Flamengo não pode ser envolvido como foi pelo Athletico-PR no segundo tempo. Tem que pelo menos fazer um jogo mais igual. Pelo menos aproveitar que o Athletico-PR estava todo no ataque, saber contra golpear e tentar surpreender num contra-ataque. Me pareceu um Flamengo muito perdido, ninguém sabia direito o que fazer na segunda etapa”, comentou Milton.
“Mas é aí que entra o estilo de jogo do Renato [Gaúcho]. Ele, no Grêmio, também tinha esse estilo de jogo de proteger e buscar o contra-ataque. Ontem, não deu certo. Ele não é o ‘estilo Jorge Jesus’. Acho que tem que haver uma ruptura, até mesmo, da torcida entender que este é o estilo do Renato, que não é de amassar e ter a posse de bola. O Flamengo do Renato gosta de dominar o primeiro tempo, fazer o placar e entrar com um pouco mais de segurança no segundo tempo. Mas será que com esses jogadores que o Flamengo tem, é o melhor estilo de jogo?”, questiona Cíntia Barlem.