O Flamengo estuda possíveis mudanças no estatuto do clube, principalmente ao que se refere a um possível desejo de se tornar SAF no futuro. De acordo com a apuração do site “Mundo Rubro-Negro”, a proposta traçada por Arthur Rocha, primo do presidente do clube Rodolfo Landim, é prevê a alteração caso 20% dos sócios do clube se posicionem favorável a causa.
O número gira em torno de 1.200 a 1.400 pessoas associadas ao Mais Querido. A principal mudança da proposta é tirar da esfera do Conselho Deliberativo o poder de barrar a transformação do Flamengo em SAF. Isso porque, os associados componentes da Assembleia Geral, poderiam votar em determinada questão no futuro.
Atualmente, os sócios de determinada categoria só podem atuar na função de eleger o presidente, o vice-presidente e os membros transitórios dos Conselhos Deliberativos. Contudo isso mudaria com o texto proposto por Arthur Rocha. Vale destacar, que a Assembleia Geral inclui sócios de todas as categorias, inclusive alguns que não são torcedores do clube, mas usam apenas as dependências do clube na Gávea.
Outro ponto a ser destacado, é o fato do texto em si não cita a criação da SAF. Porém, se refere a “qualquer alteração de natureza civil associativa do Flamengo, total ou parcial, seja pela sua transformação, cisão ou qualquer outro meio de partilhamento de seus ativos”.
O texto de Rocha também destaca que para uma eventual mudança na natureza civil associativa do Flamengo será necessário o quórum mínimo de 30% da Assembleia Geral. Ou seja, algo em torno de 1.800 a 2.100 sócios presentes para a votação. A reeleição de Rodolfo Landim teve exatamente 2.011.