‘Renato vai ter um grande desafio pela frente’, diz comentarista do UOL

Técnico faz sua estreia no comando Rubro-negro contra o Defensa y Justicia

Landim e Braz enaltecem perfil vencedor e rubro-negro de Renato Gaúcho na apresentação oficial
Foto: Reprodução

Ser técnico do Flamengo pós Jorge Jesus tem sido um desafio e Renato Gaúcho aceitou. O trabalho do técnico português ficou marcado na história do Flamengo e na memória do torcedor.

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A pressão em cima de Renato Gaúcho pode ser ainda maior porque o treinador disse inúmeras vezes que se trabalhasse com um time milionário também ganharia todas as competições. Agora no Flamengo, o técnico vai ter a oportunidade de trabalhar com o tão sonhado “elenco de 200 milhões”. O jornalista Rafael Oliveira falou no “Fim de papo Libertadores”, live do “Uol Esporte” sobre o desafio que Renato irá enfrentar.

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“Era um casamento que tinha toda a cara que aconteceria, até pelo interesse que o Renato havia manifestado em outros momentos. O grande problema foi ter existido um Jorge Jesus antes. Independente do que ele faça, o sarrafo da comparação é com um time que não é fácil de atingir, porque o Flamengo do Jorge Jesus de 2019 atingiu um nível que, possivelmente, foi o melhor do futebol brasileiro nos últimos 15 anos, até mais. Essa memória ainda está muito viva. Fora o fato de ele mesmo ter se colocado pressão ao falar que, com o investimento que o Flamengo fazia, qualquer um [clube] também faria. Ele se colocou uma pressão antes mesmo de assumir o cargo”, comentou Rafael.

O jornalista Mauro Cezar Pereira também participou do programa e disse acreditar que Renato vai saber lidar bem com o grupo de jogadores e aos poucos vai dando sua cara ao time, até porque teve no Grêmio a mesma experiência de começar um trabalho no meio da temporada com um time que já tem sua forma de jogar.

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“O Renato tem tamanho, porque foi ídolo no clube [como jogador], para colocar ordem na casa, mudar o perfil e torna-lo mais profissional. O Renato herda um time que tem uma maneira de jogar”, comentou. “Só teremos ideia do que ele vai fazer a partir de quarta-feira [contra o Defensa y Justicia], quando sair a escalação, quando vermos o time em campo. Se ele usar o que ele herda, como ele fez com o time do Grêmio, que era do Roger, mas que precisava de ajustes, e teve ajustes corretos, para a média do futebol que se joga no Brasil, ele pode ter resultado. Se ele tentar fazer um trabalho muito autoral, acho que ele pode ter mais dificuldades”, concluiu Mauro.                       Veja como foi o primeiro treino de Gabigol na volta ao Flamengo.