O técnico Renato Gaúcho era só sorriso na entrevista coletiva, na noite desta quinta-feira, após a goleada do Flamengo por 6 a 0 para cima do ABC, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Veja abaixo os assuntos abordados pelo treinador.
Poupar jogadores
“Temos que pensar jogo a jogo. Ontem, eu conversei com alguns jogadores e eles estavam cansados. É hora do treinador entra em ação e dar uma segurada nos jogadores. A cada jogo vamos pensar. Quero que todo mundo esteja pronto, mas vamos chegar uma hora que os jogadores vão pedir para ficar fora, devido ao cansaço. Não pode um deles sofrer uma lesão mais grave e ficar parado. Se achar que temos que dar o descanso será feito. Assim, o jogador poderá produzir tudo o que esperamos”.
Sucesso nos cinco primeiros jogos
“Os méritos todos são do grupo. Procuro com minha experiência, pouco tempo que tenho de treino e o desempenho é deles. Não estou preocupado em atingir metas, o mais importante de tudo é buscarmos vitórias. Daqui a pouco, a gente vai tropeçar, mas estamos dando continuidade, jogando para frente, e estamos conseguindo essas vitórias, porque os jogadores estão realizando o que pedimos com sucesso”.
Qual o limite do Flamengo?
“Sempre elogiei o grupo do Flamengo. Quero chegar no topo de todas competições. É degrau a degrau. Gosto sempre de vencer e ganhar títulos. Torcer para reabrirem o Maracanã, porque com a torcida nosso grupo vai ficar ainda mais forte”.
Gabigol reclamou de ser substituído
“Gabigol é o chatão do grupo. Ele é um dos jogadores que não gosta de sair. Mas aí cabe ao treinador, tem sempre que pensar ali na frente. No domingo já outra partida partida importantíssima no Brasileiro. Tem mais uns três, quatro fominhas que não gostam de sair”.
Oportunidade para Pedro entre os titulares
“O Pedro é um jogador que é de nível de Seleção Brasileira. É inteligente, muito técnico e, sempre dentro do possível, vai ter espaço. Mas volto a repetir: o Flamengo é farto de atacantes, mas tem espaço para todo mundo”.
Uso da base
“Os garotos vão ter a oportunidade na hora certa. Eu deixei eles lá embaixo jogando para terem ritmo. Não adianta deixar aqui um mês e eles entrarem sem ritmo. Não quer que não estou de olho neles. Liberei para jogarem na base e quando precisar vão estar prontos”.