Procurador geral do STJD explica caso de Gabigol e Arrascaeta: ‘Estamos analisando a infração disciplinar’

Jogadores se envolveram em polêmica na última partida contra o Athletico-PR pela Copa do Brasil

'Gabigol, para variar, cansou de perder gol', declara Benja
Foto: Alexandre Vidal/CRF

Nesta terça-feira (9), o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) acatou o pedido do Athletico-PR e, assim, denunciou Gabigol e Arrascaeta. O centroavante será julgado por agressão, enquanto o uruguaio por jogada violenta. A decisão será tomada na próxima terça-feira, na véspera da partida de volta das quartas de final da Copa do Brasil.

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Nesse sentindo, o procurador-geral do STJD, Ronaldo Piacente, esclareceu em contato com o jornal “O Globo”, a motivação da ação de julgar os jogadores do Flamengo. Dessa forma, a autoridade cita cenários ocorridos no passado, onde atletas também foram ao tribunal por medidas violentas em partida.

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“Para esclarecer a denúncia contra Gabigol e Arrascaeta, informo que casos idênticos ocorreram com Fred (Fluminense), Hulk (Atletico Mineiro) e Daniel Barcellos (Goiás), todos receberam cartão amarelo e depois foram denunciados pela Procuradoria. Em todos os casos o Pleno conheceu da denúncia e julgou o mérito. A questão é que não se está discutindo a punição do árbitro (cartão amarelo ou vermelho – se deveria ser expulso ou não), mas sim uma infração disciplinar por agressão fora da disputa da bola. Não podemos denunciar alguns clubes e outros não quando se trata dos mesmos fatos. Todos são iguais perante a Justiça Desportiva. A denúncia não é uma condenação, os atletas terão a chance de se defenderem no tribunal”, afirmou o presidente.

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Por fim, o futuro de Arrascaeta e Gabigol segue incerto na Copa do Brasil. Os jogadores vão ao tribunal em busca de serem inocentados perante a corte. Caso isto não ocorra, os jogadores correm risco de não voltarem a atuar com o Manto Sagrado na competição.