O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, lamentou a morte do radialista esportivo Washington Rodrigues, o Apolinho. O pronunciamento do mandatário aconteceu durante evento na sede do Rubro-Negro, na Gávea, para velar o corpo do jornalista.
Torcedor fanático do Mais Querido, Apolinho morreu, aos 87 anos, durante a vitória do Flamengo contra o Bolívar, pela Libertadores. Assim, o presidente Rubro-Negro falou sobre o contraste de sentimentos referente a perda do comunicador e do excelente resultado da equipe de Tite.
“Acho que a gente terminou o jogo com uma mistura de sentimentos. Estávamos muito felizes pelo resultado positivo, mas também muito triste, acho que alguns de nós nem conseguiu comemorar direito. Foi um clima muito dividido em função da morte do Apolinho”, disse o presidente do Rubro-Negro.
Além disso, Landim, que é próximo à família do radialista, afirmou que já sabia das complicações na saúde do falecido. Contudo, comentou as dificuldades de lidar com a perda de uma figura tão simbólica para a história do Flamengo.
“Por mais que a gente estivesse esperando por isso, eu particulamente tenho relação com a família dele, é sempre difícil na hora. Acho que deixa um vazio grande no jornalismo esportivo brasileiro. Ele era um gênio, que criou muitas gírias famosas que são usadas até hoje. Um torcedor fanático do clube, todo Rubro-Negro adorava ele, mas não só os Rubro-Negros, mas quem gosta de futebol no geral”, concluiu.
Apolinho chegou a ser técnico da equipe Rubro-Negra em 1995. Na época, o então presidente Kleber Leite realizou o convite. Sob o comando da equipe foram 26 partidas, 11 vitórias, 8 empates e 7 derrotas. Além disso, ele também foi diretor de futebol do Mais Querido, em 1998.