Na manhã desta terça-feira, foi realizada em São Paulo a primeira reunião dos dirigentes de clubes para a criação da Liga Brasileira, que será chamada de LIBRA. A meta é um antigo desejo de alguns clubes, principalmente por não concordarem com a CBF, mas logo no primeiro encontro tivemos desentendimentos de algumas partes.
De acordo com informações do site ‘Goal.com’, o presidente do Athletico-PR, Mauro Celso Petráglia se alterou em alguns momentos da reunião fazendo duras cobranças aos clubes que articulam a criação da Liga nos bastidores.
Inicialmente Flamengo, Palmeiras, São Paulo, Corinthians, Santos e RB Bragrantino em parceria decidiram iniciar as ações para a criação da Liga Brasil. A receita estipulada para a competição é de US$ 1 bilhão por ano (cerca de R$ 4,96 bilhões) que serão pagos pela BTG Pactual que será a principal investidora da competição neste momento.
Os clubes então decidiram fazer a divisão das cotas da seguinte maneira: 40% em forma igualitária para os clubes, 30% por premiação e 30% por audiência. Mauro Celso Petráglia se mostrou totalmente contra essa divisão.
O mandatário do Furacão exigiu que a distribuição dos valores seja revista, para Petráglia o ideal seria 50% de forma igualitária, 25% por premiação e 25% por audiência. Além disso, o presidente do Athletico-PR se mostrou muito irritado com a presença do advogado Flávio Zveiter na reunião, e também da atuação direta da BTG Pactual na Liga do Brasil.
Mesmo com essas desavenças, os presidentes dos seis times que iniciaram a criação da Liga junto com Cruzeiro e Ponte Preta assinaram a documentação autorizando a criação da competição. Uma nova reunião está marcada para o dia 12 de maio, os dirigentes esperam ter aceitação de mais representantes dos clubes.
