Durante a abertura da Copa do Mundo Feminina, a partida entre Nova Zelândia e Noruega, os espectadores do canal CazéTV no YouTube foram surpreendidos com uma atitude necessária: o desligamento do chat da transmissão. O motivo foi o surgimento de comentários perturbadores e cheios de preconceitos por parte de alguns internautas.
Em uma nota oficial, a CazéTV expressou sua preocupação com o ocorrido, destacando que tais comentários vão contra os valores do canal e da sociedade como um todo. A plataforma notou que alguns indivíduos estavam utilizando a visibilidade proporcionada pelo chat para propagar discursos de ódio e preconceituosos, o que é totalmente inaceitável.
Os comentários depreciativos e sexistas, além de termos chulos direcionados à aparência das atletas e diversas conotações preconceituosas sobre o futebol feminino, foram os principais responsáveis pela decisão de desativar o chat durante a segunda etapa do jogo, após os abusos verbais terem dominado os comentários durante o primeiro tempo.
A situação se agravou ainda mais quando alguns internautas, após o chat ser desativado, migraram para outras transmissões do canal que ainda não haviam começado e continuaram com os discursos ofensivos.
A CazéTV, cujo proprietário é o influenciador Casimiro Miguel, é responsável por transmitir todas as partidas deste Mundial Feminino. Diante do ocorrido, o canal anunciou que reforçará a moderação para os próximos jogos, garantindo que os espectadores que apreciam a plataforma possam expressar suas opiniões livremente, mas também assegurando que quaisquer discursos discriminatórios sejam prontamente banidos, uma medida essencial para combater qualquer tipo de preconceito.
Confira a nota da CazeTV sobre o ocorrido:
“O chat da CazéTV no YouTube foi desativado durante a transmissão de Nova Zelândia x Noruega porque percebemos que algumas pessoas estavam aproveitando a oportunidade de visibilidade para destilar preconceitos inaceitáveis dentro dos valores da CazéTV e de qualquer sociedade. Nos próximos jogos teremos ainda mais moderadores preparados para permitirem que as pessoas que curtem o canal se manifestem livremente e que discursos discriminatórios sejam banidos, como deve acontecer com qualquer espécie de preconceito”