Perrone: ‘Fechar com Jorge Jesus significa para o Flamengo eliminar etapas’

Treinador é idolatrado pela Nação Rubro-Negra e deseja voltar ao Mengão

Perrone: 'Fechar com Jorge Jesus significa para o Flamengo eliminar etapas'
Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

O presente de Natal que o flamenguista mais queria era a volta de Jorge Jesus e parece que está perto de se concretizar. O treinador revelou para Braz e Spindel que gostaria de voltar a comandar o Mais Querido. Agora os dirigentes vão negociar com o Benfica porque a multa rescisória do treinador e comissão técnica gira em torno de R$39 milhões.

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Era inegável que o Mister sempre foi a primeira opção na lista do candidatos para treinar o Flamengo. Para Perrone, colunista do portal “UOL”, caso a volta do JJ se concretize, o Mengão pula várias etapas que iam precisar de adaptação.

“Caso concretize a contratação de Jorge Jesus, o Flamengo irá ganhar tempo. Isso porque eliminará etapas que precisariam ser superadas com um treinador que nunca passou pela Gávea. Um novato precisaria de tempo para se adaptar ao clube, entender seu DNA, conhecer os jogadores e conquistar a torcida. Jesus, em tese, não precisará dessa adaptação, se voltar. Sua recente passagem vitoriosa pelo Flamengo o deixa confortável.”

O Mister é considerado um dos melhores treinadores da história do Mengão por tudo que fez em 2019, mas caso o treinador volte em 2022, as pessoas não podem esperar que a história de 2019 se repita porque muita coisa mudou. JJ vai precisar de tranquilidade para trabalhar e sem a pressão das comparações com o antigo trabalho.

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“O português é idolatrado pela torcida. Isso, teoricamente, daria a ele mais tranquilidade para trabalhar. Só que existe o outro lado da moeda. Essa idolatria é impulsionada principalmente por uma temporada espetacular em 2019. Sob a batuta de JJ, o Flamengo foi campeão Brasileiro e da Libertadores. Não é fácil repetir tamanho sucesso. Colocar o sarrafo nessa altura pode ter efeitos devastadores. Caso a contratação de Jesus seja feita, é preciso ter cuidado com as comparações.”

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“Manter o português refém de seu trabalho anterior seria pressioná-lo exageradamente. Trabalhar sob pressão exagerada é um convite ao erro. Caso o português volte, diretoria, torcida, jogadores e o próprio técnico precisam entender que uma história inédita será escrita, sem cópias ou plágios. O passado vitorioso deve ser fonte de inspiração, não de pressão.”