‘Pedro não é um Gabigol, ele não vai arrancar pelo lado do campo’, diz jornalista sobre mudanças no Flamengo

Carlos Eduardo Lino também comentou sobre a vontade de ver o jovem Lázaro com mais oportunidades na equipe rubro-negra

'Pedro não é um Gabigol, ele não vai arrancar pelo lado do campo', diz jornalista sobre mudanças no Flamengo.
Pedro em treino pelo Flamengo. Foto: Alexandre Vidal/Flamengo.

Num momento em que a lista de desfalques do Flamengo é grande, uma das dúvidas diz respeito às mudanças na equipe por parte do treinador Renato Gaúcho. Em participação no programa “Seleção SporTV”, Carlos Eduardo Lino comentou sobre as possibilidades para o Mais Querido em meio a tantos desfalques. Sobre o Pedro, o jornalista afirmou que a equipe se adapta às principais características do atacante. Além disso, reforça que Pedro “não é um Gabigol, ele não vai arrancar pelo lado do campo”.

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“O Pedro não é um jogador que se adapte demais a questões táticas. Acho que o time que, normalmente, se adapta ao Pedro, porque, por mais que ele tenha qualidade técnica e seja um jogador capaz de ter alguma movimentação em campo, você não vai tirar dele o principal potencial, que é ficar mais próximo da área de definição, de dar movimentos de apoio para os meias, de participar do jogo de costas também. Mas ele está sempre naquela zona. Ele não é um Gabigol, ele não vai arrancar pelo lado do campo, então se você tentar tirar isso do Pedro, acho que ele não vai ter uma entrega legal para o time”, disse Carlos Eduardo Lino.

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Outros nomes no banco de reservas do Flamengo

No entanto, Pedro não é o único jogador no banco de reservas do rubro-negro carioca. Dessa forma, Carlos Eduardo Lino também citou nomes como Kenedy e Rodinei e como eles podem contribuir para o time. Mas, o foco mesmo foi no jovem jogador da base do Flamengo, Lázaro.

“Engraçado que todas as ideias são boas. O Kenedy é um cara que a gente espera ver logo em campo e em ritmo, em condições. A gente sabe que ele ainda não está [em condições]. o Rodinei pode fazer uma dobra de lateral e não é uma ideia ruim. Mas o menino Lázaro é o que mais desperta ne gente vontade de ver. A gente quer ver mais novidades no Flamengo, para que o Flamengo continue a ser uma fábrica de talentos. Para que o Flamengo continue a oferecer, não para o mercado, mas para o seu torcedor aquela sensação de que ele continua fazendo craques e não só gastando para importar, para repatriar, para observar dentro do mercado outros jogadores. É importante que essa mensagem no dia a dia do Flamengo continue sendo passada”, complementou o jornalista.