Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, participou do programa “Redação SporTV” e falou sobre diversos assuntos internos e externos que envolvem o clube. Nesta terça-feira, a imprensa foi liberada para acompanhar uma parte do último treinamento de preparação para o confronto contra o Palmeiras, nesta quarta-feira, às 19h30.
Manifestações no Ninho do Urubu
“Tenho certeza que saiu do tom as manifestações. Acho que esse assunto, o que interesse é que o Paulo tem o apoio total da diretoria. A gente entende que ele precisa de tempo. A pressão aqui no Flamengo, não é comigo, é com qualquer um. Num futuro, num próximo vice-presidente, serão as mesmas pressões. A gente trata isso com naturalidade.”
Ruptura no elenco
“Com todo respeito a todos que cobrem aqui, todo mundo que acompanha o Flamengo, a gente não tinha e não tem o mesmo entendimento de uma ruptura, uma divisão no qual era noticiado. Essa questão de questionamento, no dia a dia de treinamento, dentro de um tom correto, de maneira educada, eu não vejo problema nenhum em relação a esses questionamentos”.
Jogadores incomodados com a reserva
“Quando jogadores supercampões aqui perdem um pouco de espaço, causa um desconforto, um desconforto até bom. Paulo não tem 11 titulares, ele tem 30 e deixa isso claro. Um bom exemplo é o Isla, não teve muita chance com o Paulo, entrou, foi importantíssimo.”
Conciliar carreira política e VP do Flamengo
“O meu cargo é um cargo institucional. Eu não estando aqui, outra pessoa iria estar. Um ponto que gostaria de deixar claro, todos os outros VPs que passaram aqui também estavam aqui e em outras atribuições. om todo respeito, acho que quem perde são meus filhos, minha família. Eu queria deixar claro que desde que assumi a câmara do Rio ficou de maneira híbrida, em que você pode votar presencialmente ou por telefone. Meu compromisso com o Flamengo é extremo.”
Escolha pelo Paulo Sousa
“A primeira vez que a gente pensou no Paulo Sousa, foi ainda dentro da pandemia, logo depois que o JJ saiu, ele ainda estava no Bordeaux. Era muito difícil, a gente não tinha tempo, um imprevisibilidade sobre a parte financeira. Quando a gente esteve com o Paulo lá, ele tinha um conhecimento vasto, dentro do possível, em relação ao elenco do Flamengo e sabia exatamente qual a maneira de trabalho dele”.
Contratações
“Não foi feito dentro da importância, na cronologia que ele (Paulo Sousa) gostasse, mas foram feitas.”
Andreas Pereira
“Queria deixar registrado: quando contratamos o Gerson o questionamento foi o mesmo em relação a pagamento, valor. Até do Gabigol, quando se falava de números, se tinha questionamentos. O Andreas, de fato, teve uma fatalidade num jogo importante e com certeza isso é um peso adicional nesse processo. Quando a gente fez a primeira proposta o United disse: ‘Vocês precisam vir aqui pra gente tratar alguns temas’. A gente foi lá. Estamos usando o tempo, que está apto a gente, para fazer as avaliações. Pressão de torcida, interna, temos que ficar atento, mas temos que ser mais frios para decisões.”
Renovação do Rodinei
“Quando a gente vai falar de renovação, a gente chega questionada pergunta se vai usar, se não vai usar. Um atleta que está faltando 8, 9 meses para acabar o contrato é um dever nosso sempre ficar atento qnd chega aqueles 6 últimos meses de contrato. É um processo natural, quando o jogador vai bater nesses 6 meses a gente chega a ver quais são as necessidades. Isso está sendo feito com o Rodinei. É um processo de todos os jogadores . Qualquer renovação sempre é analisado o número de minutagem, de scout e, claro, a posição do técnico para que a gente possa ou não fazer qualquer coisa aqui internamente.”
Contratação de um psicólogo
“Quando chegou um técnico aqui e pediu um psicólogo a gente contratou, quando não pediu a gente não contratou. O JJ trouxe um funcionário, um pouco dessa área, o JJ queria, era um brasileiro. Vários fatos que levaram a contratação. Se o Paulo chegar e falar que precisa contratar um psicológico a gente vai contratar. Aqui ninguém tem nada contra psicólogo. Temos nas divisões de base, muitos dos novos que sobem, tem os de baixo. Você precisa de uma relação humana. O Michael, quando entendeu que precisava de um psicólogo, a gente o contratou e o ajudou muito. Isso será feito com qualquer profissional que a gente tenha a sensibilidade que precise.”
Líder de torcida organizada trabalhando no gabinete na Câmara dos Vereadores
“Eu tenho um assessor que foi fundador de torcida organizada. Eu não tenho nenhum conflito de interesse. Tanto que elas estavam aí na porta. É o único funcionário que tenho que é ligado a torcida. E a esposa de outro. Mas não vejo um conflito de interesse direto.”
Bruno Spindel
“O Spindel foi eleito o melhor executivo do Brasil. Os resultados dele estão aí, juntos ao meu. Não é uma necessidade. Não entendo esse tema em relação a isso. Cada Diretor tem um estilo e condução de trabalho, o que posso falar que ele é dedicado e trabalhador”.
