O zagueiro Pablo esteve no podcast Vaca Cast acompanhado da esposa Suianne Castro para realizarem uma entrevista a apresentadora Evelyn Regly, nesta quinta-feira (12). Durante o longo bate-papo, o defensor do Flamengo falou sobre a pressão da torcida e afirmou que a maior cobrança vem de dentro de casa.
“Depende, quando as crianças estão dentro de casa numa pandemia para entretê-las é difícil. Mas também tem a torcida do Flamengo, que é muito grande e cobra muito. São duas coisas que tem cobrança, mas acredito que eu sinto que tem mais cobrança com meus filhos, porque eles são a nossa vida e eu tento dar o máximo de atenção possível para eles. Então, acredito que a pressão maior vem deles”, brincou Pablo.
Aém disso, o jogador comentou sobre a relação que obtém com o Mais Querido. Nesse sentido, o camisa 30 declarou que jogar no Rubro-Negro era sonho antigo na carreira. O jogador teve oportunidades anteriormente para participar do elenco do Mengão. Isso porque, desde 2018 o atleta é sondado pelo clube. Todavia, a chegada só se concretizou neste ano.
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“O Flamengo é um namoro muito antigo. Na época que eu saí do Corinthians, eu tive uma proposta do Flamengo, em 2018, e muitos achavam, até os torcedores do Corinthians, que eu estava fazendo leilão na época. Escutei o Flamengo, a gente fechou o contrato rápido, só que eles tinham que comprar do Bordeaux e já não tinha uma cláusula de venda, porque o Corinthians tinha um valor de compra estipulado de 13 milhões de euros. Então, só o Corinthians poderia pagar esse valor, eu já estava muito valorizado na época. O Bordeux podia decidir quanto eles poderiam me vender, só que eles estavam precisando de mim e não aceitaram a proposta”, relembrou o jogador.
Por fim, o atleta ainda falou sobre a experiência na Rússia, último destino antes da Gávea. Dessa forma, Pablo abordou o assunto guerra que toma conta da região e declarou que não poderia ficar em um lugar hostil naquele momento por conta dos filhos. Como resultado, o jogador fechou com o Mengão.
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Lokomotiv Moscou
“Quando chegou no final do meu contrato com o Bordeux, teve outra especulação com o Flamengo, só que eu fechei com o Lokomotiv. No meio disso tudo teve a guerra, que foi uma coisa surreal, porque você tem uma sensação de impotência. É na Ucrânia, mas você não sabe como as coisas iam acontecer daqui pra frente. Como que vou deixar meus filhos saírem da minha casa, irem pra escola, um trânsito infernal que tem em Moscou, dá uma coisa na cidade e eu não consigo nem chegar na escola. Eu tento me prevenir de tudo e decidi deixar a Rússia”, concluiu.