Neste sábado (9), o Flamengo empatou por 1 a 1 com o Atlético-GO na estreia do Campeonato Brasileiro. Em um jogo bastante disputado, o Mais Querido dominou boa parte do duelo, no entanto, não conseguiu aproveitar as oportunidades. Os gols saíram apenas na segunda etapa, o Dragão saiu na frente com Wellignton Rato e Bruno Henrique, de cabeça, descontou para o Rubro-Negro carioca.
Em entrevista coletiva após o empate, Paulo Sousa analisou o desempenho da equipe no confronto, afirmando que apesar do sistema defensivo do Fla não ter atuado tão bem na primeira etapa, a equipe criou bastante e teve capacidade de sair do Antônio Accioly com os 3 pontos.
”Tivemos sobretudo um inicio da primeira parte, depois de termos a capacidade de manter a posse e empurrarmos o nossos adversário até o ultimo terço. Tivemos mais capacidade de atacar mesmo com espaços curtos, que apenas no ultimo passe nao foi consequente em gols. Em termos defensivo, nos faltou na primeira parte, na segunda parte entramos bem melhor, sobretudo nossos volantes indo mais para frente, com uma interação muito boa dos extremos com os dois volantes.”
”Numa transição, uma precipitação nossa, acabou gerando um contra-ataque rápido, com um passe vertical, onde as linhas estavam distantes entre o time. Acabamos por perder a bola e dar a oportunidade para o adversário fazer o gol.”
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Confira outros trechos da coletiva de Paulo Sousa após o empate por 1 a 1 com o Atlético-GO
Posicionamento de Bruno Henrique
”Quando o Bruno Henrique jogou por dentro falaram que deveria jogar mais por fora. Ele tem todos os movimentos de ponta. Tem alguma dificuldade de jogar entre as linhas, precisa de espaço, sobretudo espaço pela frente para poder correr, como assim o fez. Teve várias oportunidades de gol. Esteve muito bem, na minha interpretação
Momento da equipe e protestos de torcedores
”O peso do empate é que temos que reforçar muitas coisas. É uma equipe em construção. Tivemos várias situações desfavoráveis. Vários jogadores tomaram decisões de ter a equipe a frente deles próprios, pois não se sentiam em condições de dar o seu melhor. O Arão, por poder jogar em uma função que não tem sido treinada. Não tínhamos essa ideia de início de jogo. Tudo isso, com tudo que fizemos, só tem a reforçar a capacidade que tivemos. Por muito pouco não saímos vencedores. Fomos muito superiores ao adversário, sobretudo na parte final. Poderíamos ter feito mais gols”
Cobrança da torcida
“A cobrança vai existir sempre num clube grandioso como é o Flamengo. Não é só hoje, sempre é momento de estarmos muito unidos, darmos as mãos, com cobrança ou sem cobrança. Mas, ela existe sempre. As exigências são altas. E eles (torcedores) também reconhecem”.
Início de temporada conturbado
”Nós, do Flamengo, temos que dar as mãos. Temos que ser bem unidos. É uma camisa forte, uma camisa muito representativa. Necessitamos de que ela seja bem representada. Não podemos nos colocar em primeiro lugar. Nenhum de nós, em termos gerais, dentro ou fora do clube. Todos temos que dar as mãos para podermos ser mais fortes, porque é assim que podemos ser consistentes em nossos resultado.”
”Não é ganhar um ano um um jogo, mas sim ter consistência. E a consistência tem que partir de todos nós. Temos que manter o clube sempre à frente de tudo. Hoje, amanhã e sempre, é momento de darmos as mãos e sermos unidos”
Reformulação no elenco
”Desde Portugal, a diretoria sabia perfeitamente o que eu gostaria de fazer. Sabemos o que queremos obter e foi bem reforçado pelo Marcos na coletiva no Ninho. Agora é dar continuidade.”
Desempenho de Gabigol
“Vejo um Gabi super comprometido com a equipe, trabalhando em todos os processos. Com certeza, com o tempo, todas essas bolas vão chegar com mais quantidade. Em alguns jogos, com mais quantidade, em outros, com menos. Mas, nossa equipe não pode depender só do Gabi”
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Sob pressão após mais um resultado negativo, o Flamengo volta à campo na próxima terça-feira (12), às 20h30 contra o Talleres, em jogo válido pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores.