O nome do vice-presidente do Flamengo e vereador, Marcos Braz, surgiu na investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Os órgãos buscam informações sobre um suposto esquema de desvio de dinheiro de projetos de esportes da Prefeitura do Rio de Janeiro. O caso também envolve o senador Romário. Informação dada primeiramente pelo portal UOL.
As acusações partiram de uma delação premiada do empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva. De acordo com o delator, Braz era o responsável pelo recolhimento de valores desviados no esquema que envolveu uma ONG para “favorecimento ilícito de Romário”. Determinado supostamente aconteceu entre janeiro de 2015 e março de 2016. Na época, o dirigente Rubro-Negro comandava a Secretaria Municipal de Esportes do Rio, cargo o qual foi indicado pelo ex-jogador, atual vereador.
O MPF investiga o caso e já pediu informações à Prefeitura do Rio sobre contratos assinados por Marcos Braz com o Cebrac (Centro Brasileiro de Ações Sociais para Cidadania). O valor citado na delação chega aos R$ 13 milhões, supostamente usados para gestão de vilas olímpicas.
Romário nega envolvimento
Em contato com a matéria do UOL, a assessoria de Romário negou as acusações. Veja abaixo a nota:
“O senador Romário não responde pelas ações do secretário [Braz] no exercício de suas funções. Ele reafirma sua confiança na Justiça e no inquestionável arquivamento da investigação”.
O STF abriu um inquérito no início deste mês para investigar o caso. Contudo, o processo, que tem relatoria do ministro Kassio Nunes Marques, ocorre sob sigilo.