O Flamengo tem vivido um caos dentro e fora do campo. Os torcedores estão insatisfeitos com o elenco, Paulo Sousa e a diretoria. Na partida contra o Altos-PI, em Volta Redonda, Rodolfo Landim e Marcos Braz foram os principais alvos das críticas da Nação Rubro-Negra. No desembarque em Fortaleza, para enfrentar o Ceará, flamenguistas jogaram pipoca em Marcos Braz e Bruno Spindel. O presidente não acompanhou a delegação nesta partida.
Dentro de campo, a equipe parecia que iria dae um alívio para o torcedor, o Mais Querido vencia o Ceará, mas tomou o empate aos 45 minutos do segundo tempo, em mais uma falha de Hugo Souza, azedando ainda mais a relação. Na ‘Live do Flamengo’, do portal “UOL”, André Rocha e Renato Maurício Prado responsabilizaram a má administração interna e seus gestores como principais culpados.
“O departamento de futebol do Flamengo virou uma coisa de compadre. O supervisor é primo do BAP, o Tannure só contrata gente que trabalha no consultório dele ou é do círculo de amizade dele. É duro”, afirmou RMP, referindo-se ao médico do Flamengo, Dr. Márcio Tannure.
“Não vejo perspectiva a não ser que o Landim tivesse a coragem de começar a reestruturação pelo departamento de futebol. Sai Braz, Spindel, Juan, Fabinho, todo mundo. O Braz transformou o Spindel em executivo de futebol, ele é bom de finanças, e no entanto ele é atualmente o executivo de futebol do Flamengo, é uma piada”, acrescentou.
“Aí eu concordo que a culpa não é do Paulo Sousa, não tem que trocar só o Paulo Sousa, mas o departamento de futebol como um todo”, completou RMP.
André Rocha criticou Bruno Spindel e Marcos Braz pela contratação de Paulo Sousa. Para o jornalista, o treinador não tem competência para comandar o elenco rubro-negro.
“O Paulo Sousa não tem currículo para estar ali, então o erro foi do Braz e Spindel, que contrataram. Fica tudo em cima dele, se é um cara com estofo já tinha dado um esporro nesses jogadores para fazer as coisas acontecerem. O cara não tem estofo para isso, deram uma responsabilidade para ele que talvez nem os jogadores acreditem, porque a carreira dele é nota 5. Essa tarefa de reestruturação não era para o Paulo Sousa.”
“É um clube com uma administração mais politiqueira do que técnica. O Braz começou a descartar todo o trabalho científico, dizendo que não tinha necessidade, aí bota lá o amigo dele na preparação física, faz um monte de arranjo político. O organograma do Flamengo é uma zona, um grande penduricalho, cabide de emprego, gente com currículo mais que questionável. O Flamengo contrata jogador caro e fica dependendo da boa fase dos jogadores”, opinou Rocha.