O Flamengo firmou uma série de contratos com o BRB, aprovados pelo Conselho Deliberativo, totalizando um montante de R$ 40 milhões por ano. Esse valor equivale ao que o clube recebia anteriormente por ceder um espaço menor na camisa.
A parceria entre Flamengo e BRB vai além do simples patrocínio, abrangendo um contrato de longa duração de sociedade em uma empresa, licenciamento para uso do nome do clube para o banco e o patrocínio na camisa. Essa parceria já existe há 4 anos, com o BRB sendo o patrocinador master e sócio do Mais Querido no banco Nação.
Inicialmente, a Pixbet ofereceu uma proposta superior pelo espaço nobre na camisa, de R$ 85 milhões. Nesse contexto, o BRB passou para a omoplata em um contrato temporário enquanto se negociava a parceria de longo prazo. Com o novo acordo, o Flamengo recebe R$ 25 milhões por ano pela exibição da marca BRB na omoplata da camisa, em um contrato de dois anos. No entanto, existem acordos separados para o Banco Nação.
Um desses contratos estabelece que o BRB deve remunerar o Flamengo em R$ 0,30 por cada cliente anualmente, com um valor mínimo de R$ 15 milhões. Esse contrato de licenciamento, válido por cinco anos, está vinculado ao contrato de patrocínio.
Além disso, há outro contrato que define a estrutura e governança do Banco Nação, no qual o BRB será o gestor e terá 100% das ações, mas o Flamengo terá direito a 45% de todo o fluxo gerado, seja por dividendos ou uma eventual venda para investidor.
Essa estratégia visa minimizar o risco financeiro para o Flamengo, garantindo uma receita próxima ao patrocínio master até 2023. Qualquer valor adicional gerado pelo banco, seja por lucro ou venda, será considerado um bônus adicional para o clube.