O Ministério Público do Rio de Janeiro arquivou ação contra Marcos Braz referente ao polêmico caso de agressão a um torcedor do Flamengo. A decisão aconteceu após o vice-presidente do Flamengo chegar a um acordo com Leandro Campos Silveira Gonçalves Júnior.
O trato entre dirigente e torcedor aconteceu no último dia 7. O processo corria no IX Juizado Especial Criminal da Barra da Tijuca. No entanto, o MPRJ só se manifestou favorável ao arquivamento do caso nesta segunda-feira. Até então, o dirigente Rubro-Negro corria risco de ser atuado pelo crime de lesão corporal.
“A manifestação de vontade do ofendido em não demonstrar interesse em prosseguir com o processo enseja a ausência de condição de procedibilidade para a ação penal e consequente extinção da punibilidade em relação aos autores do fato Marcos Braz e Carlos André”, diz trecho da declaração do MP.
“Considerando a retração da vítima Leandro, o Ministério Público promove o arquivamento dos autos por ausência de condição da ação, postulando seja declarada extinta a punibilidade dos autores do fato e, acolhida a manifestação, dispensa ciência em homenagem aos princípios da celeridade e economia processual”, diz outra parte do documento.
O caso
O vice-presidente do Flamengo se envolveu no episódio de agressão em setembro do ano passado. Na época, Braz declarou que não começou a confusão e alegou ter agido em legítima defesa. Contudo, imagens reveladas em janeiro de 2024 colocaram o depoimento em contradição.
Após a grande repercussão do caso, o dirigente Rubro-Negro e o torcedor optaram por não seguirem com o processo.