Marinho chegou ao Flamengo para realizar um sonho seu de criança e de seu pai. O atacante concedeu entrevista para o portal “UOL” e um dos temas abordados foi sobre a grandiosidade que é o Mais Querido. O atleta declarou que é incrível ver o que é a Nação Rubro-Negra. Nesta quarta-feira, o jogador terá a chance de jogar a primeira final no Maracanã vestindo o Manto Sagrado.
“Além dos jogadores que temos e da dimensão do que é o Flamengo, entender isso é gigantesco. É um privilégio muito grande. É incrível ver o que é a torcida do Flamengo. Em qualquer cidade só tem flamenguista. Falo pela minha cidade. Meu pai andava com camisa do Flamengo o tempo todo, minha sobrinha mal nasceu e já tinha roupinha. Minha casa respira Flamengo. Realizar esse sonho e estar aqui é muito incrível. Tudo respira Flamengo no Rio e no Brasil”, disse ele, em entrevista exclusiva ao “UOL Esporte.”
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“Viver e respirar isso é incrível. Paro no sinal e vejo as crianças vendendo bala com a camisa do Flamengo. Eu acho muito incrível o que o Flamengo representa para quem joga e para o torcedor. Temos de fazer mais do que o máximo. Sentir o torcedor vibrar e cantar nos move. Eu me arrepiei entrando em campo com a torcida no Maracanã”, acrescentou.
Marinho sempre teve um jeitão descontraído, mas quando sofreu racismo, na época em que atuava no Santos, o riso deu lugar às lágrimas. O jogador se posicionou e entendeu o quanto seria importante essa atitude para esse voz das milhares de pessoas que passam pelo mesmo e não tem forças para se manifestar.
“As pessoas têm medo de expor algo, muitos falam que é só um mimimi. A partir do momento que aconteceu comigo, falei que não tinha como aceitar. Vou ficar batendo de frente com isso. Se quem tem uma voz não se manifestar, vamos deixar quem passa por isso diariamente desprotegido. Se uma pessoa pública não se manifesta, nunca vai acabar. Sempre procurei estudar e brigar pelo que acho certo. Não é só sobre racismo. Tem muito crime sendo cometido por homofobia. Isso machuca e maltrata as pessoas que passam por isso. Não é bacana. É uma das coisas que eu estou junto. O Flamengo está sempre engajado nessas causas também, isso nos fortalece para a gente não lutar sozinho. A gente tem oportunidade de ser uma voz ativa para as pessoas que estão ocultas e não podem se expor”, expôs.
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Marinho foi apresentado oficialmente como jogador do Flamengo no dia 31 de janeiro. Na entrevista coletiva de apresentação, uma presença ilustre chamou atenção: Seu José Carlos, pai do atacante, flamenguista doente. O camisa 31 do Mengão falou sobre a oportunidade de realizar o sonho do pai em vê-lo vestir o Manto Sagrado e a busca por oportunidades e protagonismo no meio de tantos bons jogadores.
“Foi uma oportunidade muito grande de poder jogar em um time que a gente tanto falava em casa. Meu pai falava que sonhava em me ver com a camisa do Flamengo antes de morrer. A gente sonhou tanto com isso. Jogava em um grande clube como o Santos, respeitei muito a camisa, guardei o respeito que adquiri com a minha dedicação e trabalho no clube, mas a gente sempre quer buscar algo para nossa carreira. Sempre quis disputar títulos. No Santos, chegamos na final da Libertadores, mas não vencemos. Mas foi um aprendizado muito grande por tudo que passamos lá.”
“Eu precisava respirar novos ares, lá não tinha como almejar títulos. Cheguei aqui por tudo que fiz no Santos. Sempre guardei a gratidão ao Santos. Vim buscar títulos no meio de tantos jogadores incríveis. O Flamengo é gigante, lota onde joga. É um sonho viver aqui. Flamengo é uma família muito grande. Procuro imaginar o torcedor comigo. Quero todo dia sentir essa presença e ser mais um torcedor. A diferença é viver o Flamengo a cada jogo e treino.”
O Flamengo é um dos maiores clubes do mundo e o de maior torcida no Brasil. Em qualquer canto do país sempre terá torcedores rubro-negros. O jogador revela que só foi ter total dimensão do que é o Mengão quando chegou ao clube. Ver a Nação em peso no Maracanã lotado, cantando do início ao fim deixou Marinho incrédulo.
“Além dos jogadores que temos e da dimensão do que é o Flamengo, entender isso é gigantesco. É um privilégio muito grande. É incrível ver o que é a torcida do Flamengo. Em qualquer cidade só tem flamenguista. Falo pela minha cidade. Meu pai andava com camisa do Flamengo o tempo todo, minha sobrinha mal nasceu e já tinha roupinha. Minha casa respira Flamengo. Realizar esse sonho e estar aqui é muito incrível. Tudo respira Flamengo no Rio e no Brasil. Viver e respirar isso é incrível. Paro no sinal e vejo as crianças vendendo bala com a camisa do Flamengo.”
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“Eu acho muito incrível o que o Flamengo representa para quem joga e para o torcedor. Temos que fazer mais do que o máximo. Sentir o torcedor vibrar e cantar nos move. Eu me arrepiei entrando em campo com a torcida no Maracanã. Procuro imaginar o torcedor comigo. É todo dia sentir essa presença e ser mais um torcedor. A diferença é viver o Flamengo a cada jogo e treino,” disse em entrevista exclusiva ao “UOL Esporte.”