Marcos Braz esclarece polêmica envolvendo Pulgar: ‘A gente se sentiu muito seguro nesta contratação’

Dirigente deixou claro que o Flamengo procurou se informar o máximo possível antes de fechar o acordo

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Foto: Reprodução

O Flamengo apresentou nesta quinta-feira (04/08) o novo reforço, Erick Pulgar. O volante chileno chegou com muita polêmica envolvida, inclusive tendo a torcida fazendo hashtag nas redes sociais contrária à contratação. Dessa forma, o vice-presidente de futebol do clube, Marcos Braz, esclareceu a situação.

Inicialmente, parte dos torcedores associaram o nome de Pulgar com um caso de estupro que aconteceu. Entretanto, Braz deixou claro que o clube investigou bastante antes de fechar a contratação e, após averiguar com as autoridades chilenas, foi esclarecido que o jogador era investigado apenas como testemunha, já que o ocorrido foi em uma festa na casa dele.

“Eu tenho filha, mulher e mãe. Se tem gente que tinha interesse em averiguar bem essa situação éramos todos nós aqui. E eu também tenho filho. Acho que ter um filho com uma situação que não procede é muito ruim. Para deixar claro, o que se tem até hoje, neste momento, é simplesmente o rapaz ser testemunha de um problema ocorrido na casa dele. Testemunha. As pessoas e o problema já foram investigadas e já tiveram as penalidades aplicadas”, declarou.

Marcos Braz completou com detalhes de como foi a tomada de decisão da diretoria sobre a contratação do volante chileno.

“O Flamengo teve todos os cuidados possíveis que poderia ter nesse caso, até pela responsabilidade pela contratação, em um primeiro momento que foi questionada, não tecnicamente, pois tecnicamente é indiscutível. Então, é isso, o Flamengo fez o possível. Lógico que a gente tem limites, nós não somos um órgão oficial para fazer requerimentos, mas tudo que era possível foi feito e, até hoje, neste momento, a gente se sentiu muito seguro nesta contratação”, afirmou.

Além disso, Marcos Braz foi questionado sobre o caso ocorrido em 2013, quando Pulgar, aos 19 anos, atropelou e matou um idoso, sem prestar o devido socorro e sem ter a licença correta para dirigir. Na resposta, o dirigente foi sucinto: “Foi há (quase) dez anos atrás e ele teve a penalidade dele”, declarou.