O vice-presidente de Futebol do Flamengo, Marcos Braz, solicitou a abertura de uma investigação contra torcedores organizados do clube por perseguição, após uma série de postagens ameaçadoras. Este pedido foi feito dentro do processo em que Braz é acusado de agredir um entregador de aplicativos em setembro do ano passado. A briga ocorreu um dia após membros de uma torcida organizada fazerem postagens pedindo informações sobre os passos de jogadores e dirigentes.
Em depoimento à delegacia, testemunhas alegaram que eram integrantes da torcida organizada e foram ao shopping em resposta a fotos do dirigente no local compartilhadas em um grupo da organizada. Além disso, outros torcedores estavam no local fazendo filmagens. O promotor que atua no caso foi contra o pedido de investigação, argumentando que não é crível que alguém atemorizado vá tranquilamente a um shopping movimentado.
O promotor sugeriu à defesa de Braz que, se desejarem contribuir com as autoridades para investigações adicionais sobre outros fatos, devem formular representação às autoridades competentes. A juíza responsável pelo caso concordou com o promotor, afirmando que nada impede que o requerente solicite a instauração de inquérito diretamente à delegacia de polícia.