Nessa terça-feira (05), quando completa 54 anos, o ex-lateral do Flamengo e atual diretor de futebol Leandro concedeu uma entrevista ao portal GE. Nela o ex-diretor de futebol do gigante europeu PSG falou sobre assuntos como atual momento do Flamengo, potencial do futebol brasileiro e inclusive revelou sua vontade de trabalhar no país.
Um dos principais pontos da conversa, foi o potencial global do Flamengo num cenário internacional. Leandro então falou sobre o crescimento da liga brasileira como um todo, e comentou: “Para ter campeonato forte, tem que ter times como o Flamengo. E jogadores de certa importância. O Brasil é um dos raros países, que tirando a Europa, pode fazer a NBA do futebol. O Brasil tem tudo. Tem história, tem qualidade, tem estádios, tem tudo. Uma população enorme. O que falta no Brasil é conseguir fazer desse produto futebol alguma coisa que seja vendida no mundo inteiro.
Ele então prossegue falando sobre como distribuição e transmissão são pontos-chave para o impulsionamento de uma liga.
“Hoje é difícil ver o Campeonato Brasileiro no mundo inteiro. Não chegam as informações, não existe a criação de identidade dos clubes no exterior. Ninguém conhece o dia a dia, como nós conhecemos dos clubes da Europa. Não existe criação de identidade dos clubes no exterior. Ninguém conhece o dia a dia como nós conhecemos a Europa. Teria que criar um produto que seja atrativo, que entre nos programas de televisão, das redes sociais, ou do que vai ser o streaming. Esse tipo de criação, de uma nova identidade do que é o Campeonato Brasileiro, para ser uma NBA, para ser visto no mundo inteiro, é isso que as pessoas tinham que se concentrar e se unir. Mas o país é um dos raros, talvez o único que pode fazer isso.”, finalizou
O ex-jogador ainda prosseguiu. “Muitos clubes europeus não têm faturamento que o Flamengo têm hoje. Só que, ainda geograficamente, você não está no circuito. Tem que fazer ver, informar, criar maneira para exportar, para buscar novas receitas, não só para o Flamengo, mas para todos os clubes que participam daquela liga. Para criar uma liga forte. O que já é! Ganhar o Campeonato Brasileiro é super difícil. Mas esse tipo de criação, de nova identidade, para ser realmente uma NBA e ser vista no mundo inteiro.”