O Flamengo, vinha conquistando títulos de forma consistente desde 2019, mas encerrará a atual temporada sem nenhum troféu, enfrentando desafios desportivos significativos. Contudo, nos aspectos financeiros, o clube se destaca mais uma vez, projetando uma receita total de R$ 1,3 bilhão, um lucro operacional (EBITDA) de R$ 375 milhões e uma dívida modesta em torno de R$ 200 milhões. E agora o próximo passo para o rubro-negro é a construção de um estádio próprio.
Landim avalia que um estádio próprio custaria ao Flamengo cerca de R$ 2 bilhões, incluindo terreno e construção. No entanto, ele expressa preocupação quanto à viabilidade de uma arena financiada sem a utilização de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), temendo que isso possa comprometer a reputação do clube.
Além disso, ele receia que uma gestão futura irresponsável possa anular os progressos financeiros do Rubro-Negro. O presidente destaca que seu projeto visa a soberania do clube no futebol brasileiro por pelo menos mais cinco décadas.
“Meu projeto, juro pelo amor que tenho pelos meus filhos, é ter um Flamengo dominante no futebol por 50 anos. Estou trabalhando para estruturar o Flamengo para dominar por 50, não é para dominar por seis anos”, afirmou o presidente.
Landim explica suas preocupações com um projeto de estádio sem a criação da SAF, afirmando que a introdução de uma dívida significativa no balanço do clube pode gerar desconfiança e elevar o custo de capital. Ele enfatiza a importância de manter o equilíbrio financeiro, evitando endividamento excessivo que possa comprometer o futuro do Flamengo.
O presidente rejeita a ideia de uma sociedade por estádio, citando problemas de desalinhamento de interesses. Para Landim, associar-se a empresas do setor imobiliário resultaria em conflitos constantes devido à disputa pela maior fatia de receitas. Ele usa o exemplo das controvérsias entre o Palmeiras e a WTorre, administradora do Allianz Parque, para ilustrar os problemas que podem surgir nesse tipo de parceria.