O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, foi acusado por crime de gestão fraudulenta por atuar em operação financeira que teria causado prejuízo de R$ 100 milhões a fundos de pensão de funcionários estatais. De acordo com o jornal ‘O Globo’, a denúncia foi feita pelo Ministério Público Federal de Brasília à Justiça.
Siga o Diário do Fla no Twitter
O caso faz parte da Operação Greenfield, da Porcuradoria da República no Distrito Federal, que apura prejuízos milionários aos fundos de pensão. Além de Landim, outras quatro pessoas também foram denunciadas. A defesa do presidente do Flamengo disse ao jornal que ainda desconhece a denúncia.
Acompanhe o Diário do Fla no Instagram
O grupo no qual Landim fazia parte, realizava a gestão do Fundo de Investimento Participações Brasil Petróleo 1, que captou recursos da (aposentados da Caixa), Petros (da Petrobras) e Previ (do Banco do Brasil). Segundo a Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) todos os órgãos tiveram prejuízos de mais de 90% do valor investido.
Curta o Diário do Fla no Facebook
A denúncia afirma que o FIP Brasil Petróleo 1 fez uma manobra ilegal para destinar recursos aos Estados Unidos, o que não está previsto no regulamento da Comissão de Valores Imobiliários. Julgado culpado, Landim poderia pegar uma pena de três a 12 anos de prisão, além de multa.
“A instrução normativa 391/2003 da Comissão de Valores Mobiliários é expressa ao vedar a aplicação de recursos de FIPS no exterior, ainda que de forma indireta. Por todo o exposto, conclui-se que os acusados Luiz Rodolfo Landim Machado, Demian Fiocca, Nelson José Guitti Guimarães, Geoffrey David Cleaver e Gustavo Peixoto concorreram, conjuntamente, para a prática do crime previsto no art 4º, caput, da Lei 7.492/1986, ao atuarem ardilosamente para permitir o investimento em empresa estrangeira”, escreveu o procurados Anselmo Lopes.