Na sua coluna diária, o jornalista André Rocha falou sobre as estratégias adotadas pelos clubes cariocas nas oitavas de final da Copa do Brasil. Segundo André, a estratégia do Fluminense foi uma ‘retranca inteligente’, como a de José Mourinho na época de Internazionale. Já a do Flamengo, consistia numa pressão constante no campo de defesa do Flu, mas que pedia a falta para parar a jogada quando a pressão era superada pelos jogadores tricolores.
De acordo com André, a certamente legítima estratégia do Fluminense depois da expulsão de Felipe Melo, consistia em formar uma linha de 6 na própria área, e tentar desafogar com Arias, pela direita, sempre buscando a lateral ou o escanteio. “Passar o tempo, para que o jogo acabasse sem correr riscos.” segundo André.
A outra estratégia legítima foram as faltas táticas da equipe do Flamengo. A ideia do plano de jogo do Flamengo era jogar, pressionar o adversário e tomar a bola no campo de ataque, mas quando a pressão era superada, a falta tática para evitar um contra ataque sem perigoso. Faltas inteligentes, sem uso de violência.
O fato é que o Flamengo foi melhor que o Fluminense na ida do confronto. Mas as 22 faltas criam uma polêmica desnecessária, já que boa parte delas surgiu da ‘mania’ de Anderson Daronco de picotar o jogo, já que na Europa muitas dessas faltas sequer seriam marcadas.
Quem sabe na volta o jogo não obriga o Flamengo a montar uma linha defensiva plantada na área como o Fluminense na última terça? “É do jogo e ninguém poderá chorar depois, para mascarar a própria incompetência.” finalizou André.