Jornalista critica gramado do Conselheiro Galvão: ‘Campo ruim prejudica a qualidade do jogo’

Grama da partida entre Flamengo e Madureira estava em péssimas condições

Jornalista critica campo do Conselheiro Galvão: 'Um bom gramado é fundamental para a qualidade do jogo'
Foto: Wesley Ramon

Muitos gramados dos estádios brasileiros estão em péssimas condições e acabam prejudicando o espetáculo. Na partida entre Flamengo e Madureira, as condições da grama do estádio Conselheiro Galvão chamaram bastante atenção, mas de forma negativa. Obviamente, as críticas surgiram. Para um time qualificado como o Mengão, é difícil conseguir conseguiu desenvolver um bom futebol.

Esse assunto acabou virando pauta do programa “Redação SporTV”. O jornalista Carlos Eduardo Éboli desenvolveu o debate e pontou que é um gramado é fundamental para a qualidade do espetáculo. Além disso, afirmou que é impossível fazer qualquer análise do futebol apresentado pelas equipes durante o jogo com a grama ruim.

“Falaram que foi difícil, foi de virada, mas com o gramado do Conselheiro Galvão, não dá pra fazer avaliação nenhuma. O gol do Arão foi muito bonito, mas ele deu muita sorte porque a bola conseguiu rolar pelos únicos 10 metros de grama nivelada. Hoje, um bom gramado é o mínimo que se deve exigir no futebol. Não estou falando do estádio Conselheiro Galvão que é super tradicional, arrumadinho, estou falando de condição do campo. O palco é fundamental para a qualidade do jogo.”

“Não dá para fazer uma avaliação técnica, com todo respeito ao Madureira, mas ele conseguiu igualar o jogo por conta da condição do gramado, porque não venham falar que gramado é grama ruim para todo mundo. A grama ruim prejudica quem joga mais com a bola no chão, que troca passes, tem capacidade técnica e tática,” continuou Éboli.

“Então, ela nivela por baixo o jogo e o Madureira está mais acostumado a jogar com grama desse nível do que o Flamengo. Se você treina em um gramado impecável, na hora de jogar em uma grama completamente irregular, seca e dura com a do Conselheiro Galvão, é lógico que não vai conseguiu colocar em prática aquilo que treina. Se o Campeonato Estadual quiser continuar respirando, ele precisa apresentar uma condição de jogo para que o espetáculo seja realizado,” concluiu Carlos Eduardo Éboli.