Nesta quarta-feira, às 21h, o Flamengo vai enfrentar o Athletico-PR, no Maracanã, pela Copa do Brasil. Depois de um empate em 2 a 2, na Arena da Baixada, a disputa pela classificação para a final da competição está completamente aberta. De acordo com o jornalista Carlos Eduardo Mansur, no programa “Redação SporTV”, o Athletico-PR mostrou que “tem armas para machucar esse Flamengo”.
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“O jogo da ida mostrou o quanto o Athletico-PR tem armas para machucar esse Flamengo. É um time que, por vezes, alterou a marcação por pressão para uma mais atrás, incomodou o Flamengo a pressão ofensiva em parte do primeiro tempo, incomodou quando se defendeu um pouco mais atrás e teve as transições rápidas no segundo tempo. O Flamengo teve dificuldade de marcar o Abner pelo lado esquerdo e também com o movimento do Nikão e do Terans. O Athletico-PR mostrou que tem todas as possibilidades de machucar esse Flamengo”, afirmou Carlos Eduardo Mansur.
A ausência do Arrascaeta ainda incomoda o Flamengo
Além disso, outra discussão importante que apareceu no “Redação SporTV” foi a ausência de Arrascaeta. Isso porque, o uruguaio segue em processo de recuperação após uma lesão e a expectativa é a de que ele retorne aos gramados no próximo sábado, pelo Campeonato Brasileiro. Segundo o jornalista Marcos Luca Valentim, Renato Gaúcho pode fazer testes com Andreas Pereira como volante e Diego Ribas jogando mais à frente para tentar quebrar as linhas de marcação do time adversário, como Arrascaeta fazia com tanta precisão.
“Sobre a questão do Arrascaeta, ainda mais num jogo como esse contra o Athletico-PR, que joga com uma linha de cinco, com o Abner sendo, às vezes, essa válvula de escape, o Flamengo precisa de alguém que com uma passe quebre essa linha e deixe o companheiro na cara do gol. Quem faz isso é o Arrascaeta. Não que o Andreas não possa fazer, mas até deixo uma questão aqui: de repente, não seria válido colocar o Andreas como volante, que nem ele começou jogando, e o Diego mais à frente? Inverter. O Andreas tem mais pegada ali atrás e o Diego para ter esse passe. Não que o Andreas não tenha, mas talvez esteja mutilando uma área onde ele é muito forte também com essa pegada defensiva, podendo chegar à frente sem marcação e chutar de fora da área como ele é bom. Talvez o Diego ali pudesse atuar com esse passe, não igual ao Arrascaeta, mas poderia ser um teste. Agora, ele [o uruguaio] é realmente insubstituível por essas valências”, opinou Marcos Luca Valentim.
