O Flamengo continuou com o retrospecto dominador contra o Corinthians em Itaquera. Todavia, a equipe Rubro-Negra apresentou um futebol intimidador contra os paulistas, durante o primeiro tempo, neste final de semana. Foram 12 finalizações, sendo 5 no alvo e 3 nas redes, e não permitiu nenhuma conclusão do rival ao gol de Diego Alves. Analisou André Rocha, colunista do UOL Esportes.
“Muito volume de jogo, com pressão no campo de ataque e rápidas transições. Intensidade máxima e muitos jogadores chegando na área adversária. Um massacre que lembrou as melhores atuações da trajetória vencedora e histórica sob o comando de Jorge Jesus”, analisou André Rocha.
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É nítida a mudança, não só no vestiário, mas também no esquema tático da equipe. Renato Gaúcho aproveita herança de antigos técnicos Rubro-Negros, concilia suas ideais com os jogadores e eleva padrão da equipe. Não atoa, o técnico permanece invicto sob o comando do Mengão. “O melhor dos times do Gaúcho era a maneira com que alternava o toque curto para envolver o adversário e o passe longo nas costas da defesa para surpreender”, relembra analista.
Em prol de estabelecer seu padrão de jogo na equipe, Renato realiza mudanças visíveis no esquema Rubro-Negro. “Aproxima os jogadores de articulação: Filipe Luís, Diego Ribas, Everton Ribeiro e De Arrascaeta. Gabigol também participa, mas funciona mais como um atacante de profundidade. Assim como Bruno Henrique e Isla, este pela direita. Não tão avançado e aberto como nos tempos de Rogério Ceni, mas, até por características, sendo mais agressivo que Rafinha nos tempos de Jesus”, analisou André Rocha.
Eventualmente, Renato Gaúcho parece estar determinado a atingir grandes marcas como técnico do Flamengo. Certo é, o início avassalador empolga o torcedor Rubro-Negro a sonhar com a inédita conquista da “tríplice coroa”: Libertadores, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro.
“É claro que, se conseguir, vai trazer os méritos todos para si. Uma injustiça, já que está aproveitando a base que ficou e não pegou a terra arrasada que Jesus encontrou em junho de 2019. O português foi construtor, Renato é mais administrador”, comentou por último o analista.