‘Foram 45 minutos, mais os acréscimos, mágicos na Neo Química Arena’, diz analista

Flamengo abriu 3 a 0 no primeiro tempo contra o Corinthians em Itaquera

Everton Ribeiro celebra primeiro gol na temporada: 'Estava sonhando com isso'
Alexandre Vidal / Flamengo

O Flamengo continuou com o retrospecto dominador contra o Corinthians em Itaquera. Todavia, a equipe Rubro-Negra apresentou um futebol intimidador contra os paulistas, durante o primeiro tempo, neste final de semana. Foram 12 finalizações, sendo 5 no alvo e 3 nas redes, e não permitiu nenhuma conclusão do rival ao gol de Diego Alves. Analisou André Rocha, colunista do UOL Esportes.

“Muito volume de jogo, com pressão no campo de ataque e rápidas transições. Intensidade máxima e muitos jogadores chegando na área adversária. Um massacre que lembrou as melhores atuações da trajetória vencedora e histórica sob o comando de Jorge Jesus”, analisou André Rocha.

Siga Diário do Fla no Instagram

É nítida a mudança, não só no vestiário, mas também no esquema tático da equipe. Renato Gaúcho aproveita herança de antigos técnicos Rubro-Negros, concilia suas ideais com os jogadores e eleva padrão da equipe. Não atoa, o técnico permanece invicto sob o comando do Mengão. “O melhor dos times do Gaúcho era a maneira com que alternava o toque curto para envolver o adversário e o passe longo nas costas da defesa para surpreender”, relembra analista.

Em prol de estabelecer seu padrão de jogo na equipe, Renato realiza mudanças visíveis no esquema Rubro-Negro. “Aproxima os jogadores de articulação: Filipe Luís, Diego Ribas, Everton Ribeiro e De Arrascaeta. Gabigol também participa, mas funciona mais como um atacante de profundidade. Assim como Bruno Henrique e Isla, este pela direita. Não tão avançado e aberto como nos tempos de Rogério Ceni, mas, até por características, sendo mais agressivo que Rafinha nos tempos de Jesus”, analisou André Rocha.

Siga Diário do Fla no Twitter

Eventualmente, Renato Gaúcho parece estar determinado a atingir grandes marcas como técnico do Flamengo. Certo é, o início avassalador empolga o torcedor Rubro-Negro a sonhar com a inédita conquista da “tríplice coroa”: Libertadores, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro.

“É claro que, se conseguir, vai trazer os méritos todos para si. Uma injustiça, já que está aproveitando a base que ficou e não pegou a terra arrasada que Jesus encontrou em junho de 2019. O português foi construtor, Renato é mais administrador”, comentou por último o analista.