Neste domingo (3), o Flamengo venceu o Cuiabá por 2 a 1, no Maracanã, em partida válida pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o rubro-negro tem poucas chances de título e vai para última rodada buscando a classificação para Libertadores.
Com uma ótima atuação coletiva, o Flamengo ditou o ritmo da partida e teve amplo domínio sobre o adversário. Conseguindo empilhar chances e chegar aos gols com Luiz Araújo e Pedro.
Durante a coletiva, o ex-jogador e membro do departamento de futebol do Flamengo, Juan falou com a imprensa. O profissional falou sobre a irregularidade do clube no ano e afirmou que isso foi primordial para que os títulos não viessem.
“Fomos muito irregulares neste ano, a nível de apresentação, destoando daquilo que todos estavam acostumados a ver como Flamengo. Quando se é irregular no Brasil, onde tem muitos times competitivos fica mais difícil de conquistar os títulos. Depois acarreta em demissões, onde se mudou a metodologia no meio do trabalho. Sabemos como é difícil para todas as partes se adaptarem. Mas vejo que estamos terminando com o trabalho bem encaminhado, com um bom treinador, para que ano que vem consigamos conquistar os nossos objetivos que são os títulos”, disse Juan.
Juan falou sobre outros pontos na coletiva:
Rodrigo Caio e Filipe Luís como modelos de jogadores:
“São dois grandes jogadores, mas acima de tudo dois grandes seres humanos. Marcaram uma geração muito vencedora aqui no Flamengo, são dois jogadores que sempre foram de grupo, colocando a qualidade deles em prol do grupo. São atletas modelos, do que pensamos em como deve ser um jogador de futebol. São momentos diferentes, o Rodrigo vai seguir a sua vida e desejamos muito sucesso para ele, que ele seja feliz no novo ciclo. E o Filipe que tenha muitas felicidades nessa nova etapa da vida dele, que é se tornar treinador, desejamos muito sucesso para que lá na frente, ele possa voltar ao Flamengo como treinador”.
Reconhecimento dos clubes com os ídolos:
“Eu fico muito feliz de ver não só no Flamengo, neste final de semana tivemos o Réver e o Fábio Santos, jogadores que deram muito para os seus clubes e essa mentalidade do futebol brasileiro vem mudando e isso me agrada muito. Atuei lá na Europa por 10 anos, e esse tipo de homenagem sempre foi normal lá. Antes de mim teve o Júlio César, depois vieram também os Diegos. Isso mostra como o Flamengo valoriza os jogadores que marcaram história no clube, reverenciando seus ídolos”.
Dia a dia no Flamengo:
“Minha função no dia a dia passa muito por observações e análises de treinamentos e jogos, da performance dos jogadores do que dá certo ou não. Trazendo essas informações para treinador, diretoria e os próprios jogadores entenderem muito bem o que o treinador quer para dar esse suporte. A comissão técnica do Tite consegue me inserir mais nos planos que são montados para os jogos. Quero ajudar para que o Flamengo continue crescendo, não só falando sobre títulos, mas como clube. Algumas coisas institucionais eu também participo, questões do CT e outros departamentos por ter sido formado no clube, sei que posso ajudar”.
Análise sobre a temporada:
“Falei a frase sobre a férias dentro de um contexto, o ano de 2022 havia sido muito desgastante pelos títulos que lutamos até o fim. Poderíamos ter chegado na reta final melhores, mas em um ano que você tem três treinadores, dificilmente as coisas vão ocorrer bem. Com o Tite na reta final, buscamos muitos pontos e acabamos não conseguindo o título do Brasileirão, mas o nosso objetivo de jogar bem e conquistar, não foi alcançado durante o ano”.