O ex-lateral direito do Flamengo Léo Moura, foi um jogador que teve uma grande identificação com o rubro-negro. Além disso, era um dos líderes do grupo em 2010, quando o Brasil ficou assustado com a notícia do crime cometido pelo goleiro Bruno. Nesse sentido, Léo Moura relembrou como o grupo de jogadores na época, recebeu a notícia.
“A gente ia viajar para Itu, para fazer a pré-temporada. Aí dentro do ônibus uma pessoa da diretoria do clube chegou e falou que estava tudo certo para a viagem mas que o Bruno não ia viajar porque ele precisaria ficar para resolver uns problemas. Na hora do jantar começou a pipocar a notícia na televisão”, lembrou o jogador, que ainda falou sobre a grande fase que o goleiro vivia.
“Foi muito ruim para o grupo. Foi um choque para a gente. O cara estava ali no dia a dia com a gente. Ele tinha um potencial absurdo, era cotado para ir para o Milan e para a seleção brasileira. A gente olhava um para o outro e não acreditava. Até o pessoal digerir… Ele era um companheiro nosso”, concluiu.
Léo ainda lembrou sobre ter ido depor na delegacia, na época.
Chegou uma intimação para gente depor, eu, que era o capitão, a Patrícia Amorim, que era presidente, o Zico, diretor na época, e o Paulo Victor, dono da casa. Os advogados dele solicitaram isso para a gente relatar o dia a dia dele nos treinos na Gávea. Quando eu vi ele sentado de cabeça baixa, parecia que tinha dez caminhões de cimento nas minhas costas” relembrou Léo Moura.
A justiça condenou Bruno por homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação do corpo da ex-namorada, Eliza Samúdio em 2013.