A derrota do Flamengo para o Fortaleza por 2 a 1, nesta última quinta-feira, no Maracanã, pelo Brasileiro, foi marcada por polêmicas de arbitragem. Ambos os lados saíram de campo na bronca com a atuação do VAR, comandado pelo árbitro Caio Max.
Nos dois lances polêmicos do confronto, o responsável pelo recurso do vídeo indicou para a árbitra de campo, Edina Alves, manter a marcação de campo. A primeira reclamação surgiu no primeiro gol do Fortaleza, onde o Flamengo reclamou de uma falta em Wesley, que marcou contra, na origem do lance.
Nas imagens é possível ver um empurrão do jogador adversário, que desequilibra o Garoto do Ninho. Contudo, conforme aparece no áudio divulgado pela CBF nesta manhã de sexta-feira, Caio Max entende que o lance é normal.
“Uma mão encosta, essas duas mãos são de referência. Para mim, é sem impacto. Edina, mão sem impacto, não tem flexão de cotovelo”, analisou Caio Max (VAR).
Fortaleza também reclama
Se o Flamengo reclamou do VAR, do outro o Fortaleza também ficou na bronca com o recurso de vídeo. Isso porque, na visão do clube tricolor o pênalti em cima de Pedro, que originou o gol Rubro-Negro, não existiu. Confira a análise de Caio Max abaixo:
“No momento em que ele vai chutar, a coxa do jogador impede de chutar a bola. O defensor calça de forma imprudente”, confirmou o árbitro de vídeo, que ainda analisou uma possível falta de Matheus Gonçalves sobre Felipe Jonatan antes da marcação do pênalti: “Não tem impacto. Ele pega só bola”.
Vale apontar, que a CBF não divulgou o áudio da cabine do VAR referente ao gol impedido de Gabigol, que poderia ter dado o empate ao Flamengo. Com a derrota, o Rubro-Negro perdeu a liderança do Campeonato Brasileiro para o Botafogo, e agora, está na terceira posição do torneio.