Flamengo x Criciúma: CBF libera áudio do VAR em lances polêmicos

Vitória Rubro-Negra foi marcada por polêmicas de arbitragem

Foto: Reprodução de TV

O Flamengo venceu o Criciúma por 2 a 1, neste último sábado, no Mané Garrincha, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. A vitória Rubro-Negra foi marcada por polêmicas de arbitragem. A CBF divulgou os áudios do VAR das análises dos lances cruciais no confronto.

O primeiro lance que gerou revolta por parte do clube aurinegro foi o pênalti marcado em cima de Arrascaeta. A penalidade foi assinalada apenas com o uso do VAR. Ou seja, o árbitro Maguielson Lima Barbosa não enxergou a falta, porém foi auxiliado pelo recurso de vídeo, administrado por Pablo Ramon Gonçalves, para alterar a marcação de campo. Confira abaixo:

Áudio do pênalti em Arrascaeta

Maguielson: – Não, tem um mínimo contato e ele já está caindo .

VAR: – Claramente dentro da área. Deixa eu ver se ele já está desequilibrado. O contato é no pé esquerdo dele, e a bola ia na direção em que ele estava driblando. O contato é no pé esquerdo e impacta no jogador que ia seguir em direção à linha de fundo. Maguielson, o contato é suficiente para derrubar, sugiro revisão para possível penal.

Maguielson: – Ok, solta em velocidade normal, tá? O ponto de contato eu já vi. Tem outro ângulo? O defensor perde a passada e calça ele com o pé direito, ok? Vou alterar minha decisão e marcar tiro penal em cartão.

VAR: – Ok, boa decisão.

Pênalti da segunda bola

Além disso, outro lance capital que gerou muita polêmica foi o pênalti que deu a vitória para o Flamengo. Na jogada, Barreto, defensor do Criciúma, chuta uma segunda bola que estava em campo para desarmar Cebolinha dentro da área. Sem hesitar, Maguinelson marcou a penalidade, o que gerou revolta por parte da equipe aurinegra.

Contudo, o árbitro apenas seguiu a regra do esporte. De acordo com o livro de regras da Fifa, na página 102, artigo 1 da regra 12, é tiro livre direto se alguém “arremessar um objeto na direção da bola, de um adversário ou de um membro da equipe de arbitragem, ou tocar na bola com um objeto”.

Por fim, a análise do VAR concordou com a marcação dentro de campo e não intereferiu na partida. Vale destacar, que assim como o Maguielson, a cabine do auxílio de vídeo percebeu a segunda bola quando Everton Cebolinha já estava dentro da área, em um lance de perígo de gol.