‘Flamengo teve o jogo na mão depois de abrir o placar’, escreve colunista sobre partida contra o Athletico-PR

Em sua coluna, André Rocha analisou o empate em 2 a 2 no duelo de rubro-negros

'Flamengo teve o jogo na mão depois de abrir o placar', escreve colunista sobre partida contra o Athletico-PR.
Pedro em partida contra o Athletico-PR, pela Copa do Brasil. Foto: Alexandre Vidal/Flamengo.

O Flamengo empatou com o Athletico-PR em 2 a 2 na Arena da Baixada, pelo jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil. De acordo com o colunista do “UOL Esporte”, André Rocha, o resultado para o Mais Querido não é positivo. Isso porque, o Athletico-PR já eliminou o time carioca no Maracanã pela mesma competição depois de um empate em Curitiba. No entanto, o jornalista afirmou que o “Flamengo teve o jogo na mão depois de abrir o placar” com um gol de Thiago Maia.

“O estádio se calou, a instável equipe de Alberto Valentim ficou zonza. Mas faltou ‘punch’ ao time carioca para aumentar a vantagem. Muito porque, novamente, Gabigol saiu demais da zona de conclusão e Andreas Pereira, definitivamente, não rende o seu melhor como meia mais avançado no 4-2-3-1. Muitas vezes o meio-campista fica enfiado como um centroavante, já que o camisa nove circula tanto. Deu tempo para o Athletico respirar, se reorganizar e definir a jogada aérea como principal arma ofensiva”, escreveu André Rocha.

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Com isso, o Athletico-PR empatou o jogo no início do segundo tempo com Pedro Henrique e conseguiu virar logo depois, com Renato Kayzer. Ainda mais, o jornalista criticou a saída de Michael para a entrada de Vitinho, mas elogiou a substituição de Gabigol por Pedro. Assim, o camisa 21 da Gávea fez o gol de empate.

“Renato Gaúcho perdeu a única opção de velocidade e profundidade ao trocar Michael por Vitinho, já que havia perdido Gabigol, lesionado. Pedro entrou e, ao menos, rondou mais a área adversária e ficou como referência para os cruzamentos. No último, pênalti tolo de Lucas Fasson em Rodrigo Caio que Pedro converteu emulando o centroavante titular, esperando até o último momento a decisão do goleiro Santos”, complementou o colunista.

Ausências no Flamengo

Mas André Rocha também levantou a questão das ausências no Flamengo. Especialmente, nos casos de Bruno Henrique e Arrascaeta.

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“Muitos erros técnicos, setores espaçados, pouco controle, sem movimentos coletivos para criar brechas na defesa rival. Claro desgaste no segundo tempo, com o oponente se impondo fisicamente. É claro que as ausências de Bruno Henrique e De Arrascaeta pesariam em qualquer time da América do Sul. A oscilação, porém, veio forte demais momento decisivo”, concluiu André Rocha.

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