Recheado de reservas, o Flamengo tropeçou mais uma vez no Campeonato Brasileiro, dessa vez, contra o América-MG, no último domingo. O empate contra a equipe mineira reacendeu o debate sobre poupar ou não atletas no torneio de pontos corridos para priorizar as competições mata-mata. O jornalista Carlos Eduardo Mansur, do ‘Ge.com’, destacou a importância de preservar alguns atletas, mas ressaltou a falta de competitividade do Rubro-Negro no Brasileirão.
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“Reduzir a discussão a poupar ou não poupar, como se houvesse uma fórmula certa ou errada, é contornar uma premissa fundamental: a rotação de jogadores e a necessidade de preservar atletas em determinadas partidas é, mais do que uma realidade mundial de um jogo cada vez mais exigente, uma rotina da qual é difícil escapar no futebol brasileiro com seu calendário desafiador”, escreveu Mansur, antes de complementar:
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“O caso é que, se estabelecer algum nível de rotação de jogadores é uma imposição, o real desafio é outro: colocar em campo times estruturados, organizados e capazes de competir a cada rodada, mesmo com algumas mudanças. E isso o Flamengo não teve em Belo Horizonte. É evidente que as mudanças de tantos titulares tornam mais difícil que se exiba um time sólido, organizado. Mas o fato é que o rubro-negro oscila até com sua equipe principal. E, mesmo com a formação titular, exibe dificuldades estruturais, inclusive em partidas que terminaram em vitórias contundentes”, encerrou o jornalista.