A dificuldade nas negociações com a Caixa Econômica Federal para a aquisição de um terreno na região do Gasômetro trouxe de volta à discussão no Flamengo a possibilidade de buscar um local alternativo para a construção de um estádio. Um dos locais sondados é o terreno da antiga Terra Encantada, na Barra da Tijuca, um parque de diversões desativado em 2010 e demolido em 2016, conforme informações do portal “Mundo Rubro-negro”.
Embora o presidente Rodolfo Landim tenha mencionado que não há outro terreno com a mesma localização ideal do Gasômetro, principalmente em termos de acessibilidade por transporte público, ele afirmou que o clube tem duas opções de terreno, um deles possivelmente sendo o da antiga Terra Encantada.
O terreno atualmente pertence às construtoras Queiroz Galvão e RJZ Cyrela, e o Flamengo já estreitou relações comerciais com a RJZ Cyrela nos últimos anos. A primeira vez que o clube sondou o terreno da Terra Encantada foi em 2017, mas na época, o valor inviabilizou o negócio.
Entretanto, desde 2017, a situação econômica do Flamengo mudou drasticamente. Com um aumento significativo em patrimônio líquido, receita e superávit, o clube agora pode considerar opções que antes seriam vistas como impossíveis.
O terreno da Terra Encantada é consideravelmente maior que o do Gasômetro, o que teoricamente permitiria a construção de um estádio maior, embora isso dependa de aprovação das autoridades de tráfego. Apesar de não haver uma estação de metrô próxima, é possível acessá-lo através do BRT Transoeste.
O presidente Rodolfo Landim pretende concluir a negociação para a compra de um terreno para o estádio ainda este ano. Ele defende a criação de uma Sociedade Anônima de Futebol (SAF) para financiar a construção do estádio, mas essa discussão só deve ocorrer após a aquisição do terreno. O Flamengo ainda estuda outras possibilidades de localização, como em Deodoro, outra área usada nos Jogos Olímpicos do Rio.